Clínica privada – São Paulo (SP), Brasil

Recebido em 15.02.2016
Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 03.05.2016
Suporte financeiro: Nenhum
Conflito de interesse: Nenhum
Como citar este artigo: Addor FAS. Antioxidantes na dermatologia. An Bras Dermatol. 2017;92(3):362-8.

Correspondência:

Flavia Alvim Sant'anna Addor
R. Attilio Delanina, 187
Osasco, 06023-000 São Paulo, SP
Email: flavia@medcinonline.com.br

 

Resumo

As células da pele produzem continuadamente, por meio da respiração celular, processos metabólicos e, sob agressões externas, moléculas altamente reativas, produtos de oxidação, chamadas genericamente de radicais livres. Estas moléculas são neutralizadas imediatamente por sistemas enzimáticos e não enzimáticos em um equilíbrio fisiológico e dinâmico. Nas situações em que este equilíbrio é rompido, várias estruturas celulares, como a membrana celular ou DNA nuclear ou mitocondrial, podem sofrer alterações desencadeando ou agravando dermatoses. Várias substâncias de alegada ação antioxidante vêm sendo oferecidas para uso tópico ou oral, mas pouco se conhece sobre sua segurança de uso, suas possíveis associações e, sobretudo, seu mecanismo de ação. O manejo de antioxidantes tópicos e orais pode ajudar o dermatologista a intervir nos processos oxidativos de forma segura e eficaz, desde que se conheçam os mecanismos, limites e potenciais riscos do uso destas moléculas bem como os potenciais benefícios das associações disponíveis.

Palavras-chave: Antioxidantes; Carotenoides; Dano ao DNA; Dermatite; Envelhecimento da pele; Polypodium; Radicais livres

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