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Volume 75 Número 6
Investigação
Xantelasma: experiência no tratamento de 40 pacientes
Xanthelasma: therapeutic experience in 40 patients
EDILÉIA BAGATIN1, MAURO YOSHIAKI ENOKIHARA2, PATRICIA KARLA DE SOUZA2, FERNANDO SPERANDEO DE MACEDO3
1Doutora em Dermatologia
2Mestre em Dermatologia
3Médico dermatologista voluntário
Recebido em 15.12.1999. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 06.11.2000. Trabalho realizado no Grupo de Cirurgia Dermatológica, Departamento de Dermatologia, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Escola Paulista de Medicina (EPM).
Correspondência:
Ediléia Bagatin
Rua Leandro Dupret, 204 / 11º andar
São Paulo SP 04025-010
Tel: (11) 572-7670
Fax: (11) 575-5587
"E-mail":uniderma@saudetotal.com.br
*FUNDAMENTOS* - O xantelasma caracteriza-se por placas amareladas nas pálpebras. Na maioria dos casos não há nenhuma causa sistêmica, mas pode estar associado a uma dislipoproteinemia, mais freqüentemente à hipercolesterolemia familial com níveis elevados de colesterol e LDL. As razões para seu tratamento são estéticas, e diversas modalidades terapêuticas podem ser empregadas. *OBJETIVOS* - Relatar experiência na avaliação e no tratamento de pacientes com xantelasma, enfatizando os resultados satisfatórios da excisão cirúrgica cuidadosa das lesões, seguida de cicatrização por segunda intenção. *MATERIAIS E MÉTODOS* - No período de 42 meses foram tratados 40 pacientes portadores de xantelasma, sendo 35 mulheres e cinco homens, com idades variando entre 26 e 72 anos, posteriormente seguidos por 18 meses, em média. Os pacientes foram divididos em dois grupos: no primeiro, com 10 casos, compararam-se duas formas de tratamento das lesões - exérese cirúrgica e cauterização química - ; no segundo, com 30 casos, foram acompanhados os resultados da exérese cirúrgica seguida da cicatrização por segunda intenção. Todos os pacientes foram avaliados quanto ao perfil lipídico. *RESULTADOS* - Dos 40 pacientes tratados, 25 (62,5%) tiveram resultado estético ótimo; 12 (30%), bom; e três (7,5%), regular, independentemente da técnica utilizada. A complicação tardia mais comum foi a hipocromia leve, em 12 (30%) casos. Recidivas ocorreram em dois casos (5%), após três e seis meses. Em nove pacientes (22,5%) foram detectados níveis elevados de colesterol e LDL. *CONCLUSÕES* - A retirada cirúrgica cuidadosa do xantelasma oferece resultados satisfatórios, com mínimas probabilidades de recidiva e, às vezes, com hipocromia transitória. Destaca-se a importância da avaliação do perfil lipídico.
Palavras-chave: TERAPÊUTICA., ÁCIDO TRICLOROACÉTICO, CIANOACRILATOS, CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS
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ISSN-e 1806-4841