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Volume 91 Número 6
Investigação
Análise da eficácia de um algoritmo cirúrgico para tratamento do carcinoma basocelular*
Analysis of effectiveness of a surgical treatment algorithm for basal cell carcinoma*
Flávio Barbosa Luz1,2; Camila Ferron1; Gilberto Perez Cardoso1
1. Universidade Federal Fluminense (UFF) – Niterói (RJ), Brasil
2. Clínica privada – Rio de Janeiro (RJ), Brasil
Recebido em 10.11.2015
Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 16.12.2015
Suporte Financeiro: Bolsa Mestrado Ciências Médicas UFF (outubro 2013 a junho 2014)
Conflito de Interesses: Nenhum
Como citar este artigo: Luz FB, Ferron C, Cardoso GP. Análise da eficácia de um algoritmo cirúrgico para tratamento do carcinoma basocelular. An Bras Dermatol. 2016;91(6):726-31.
Correspondência:
Flávio Barbosa Luz
R. Guapiara, 78 - Tijuca
20521-180 - Rio de Janeiro - RJ Brazil
Email: flaviobluz@gmail.com
FUNDAMENTOS: A exérese cirúrgica é considerada tratamento de escolha para a maioria dos carcinomas basocelulares, sendo a cirurgia micrográfica seu padrão-ouro, embora com disponibilidade ainda limitada em muitos países, como no Brasil. Desta forma, foi testado um algoritmo de tratamento que se propõe a obter resultados satisfatórios dentro de um ambiente com restrita possibilidade de cirurgia micrográfica.
OBJETIVOS: Verificar a taxa de recidiva do carcinoma basocelular tratado de acordo com o algoritmo proposto.
MÉTODOS: De maio de 2001 a julho de 2012, 919 carcinomas basocelulares em 410 pacientes foram tratados de acordo com o algoritmo. Os pacientes foram acompanhados e, entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014, foram avaliados em busca de recidivas.
RESULTADOS: Após aplicação dos critérios de exclusão, foram efetivamente estudadas 520 lesões, sendo 88,3% tumores primários e 11,7%, recidivados. Subtipo histológico indolente foi encontrado em 85,5% dos casos; 48,6% localizavam-se em áreas de alto risco, e 70% dos tumores eram pequenos. Apenas 7,3% foram tratados por cirurgia micrográfica. A taxa de recidiva foi de 1,3% para os tumores primários e de 1,63% para os recidivados em um seguimento médio de 4,37 anos. Limitações do estudo: trabalho uni-institucional, com todos os pacientes operados pelo mesmo cirurgião.
CONCLUSÃO: O algoritmo utilizado parece ser um guia útil para orientar o tratamento cirúrgico do carcinoma basocelular, principalmente em locais com limitado acesso às técnicas micrográficas.
Palavras-chave: Carcinoma basocelular; Cirurgia de Mohs; Resultado de tratamento; Recidiva
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ISSN-e 1806-4841