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Volume 91 Número 2
Revisão
Hanseníase em menores de 15 anos: revisão da literatura*
Leprosy among children under 15 years of age: literature review*
Marcela Bahia Barretto de Oliveira; Lucia Martins Diniz
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) - Vitória (ES), Brasil
Recebido em 28.04.2014
Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 16.09.2014
Suporte Financeiro: Nenhum.
Conflito de Interesses: Nenhum.
Como citar este artigo: Oliveira MBB, Diniz LM. Hanseníase em menores de 15 anos: revisão da literatura. An Bras Dermatol. 2016;91(2):196-203.
Correspondência:
Marcela Bahia Barretto de Oliveira
Avenida Marechal Campos, 1468 Nazareth
29047-100 Vitória, ES, Brasil
E-mail: marcela_barretto@yahoo.com.br
Hanseníase é doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, representando grave problema de saúde pública em alguns países. Apesar de mais frequente em adultos, a ocorrência de casos em menores de 15 anos auxilia no monitoramento da endemia, mas revela circulação ativa do bacilo, persistência da transmissão e falha do sistema de saúde em controlar a doença. A faixa etária mais acometida nos menores de 15 anos situa-se entre 10 e 14 anos, apesar de casos em menores de um ano de idade já terem sido descritos. Os contatos intradomiciliares são a maior fonte de infecção, devendo cuidadores, como babás e outros, serem considerados nesse cenário. Há um predomínio das formas paucibacilares, em particular a forma borderline-tuberculoide, com lesão única em área exposta como principal manifestação clínica. As reações hansênicas são raras, apesar de alguns autores terem descrito frequências altas em seus estudos, sendo a reação tipo 1 a mais frequente. O acometimento de nervos periféricos foi descrito em taxas preocupantes em determinados estudos, o que aumenta a chance de deformidades, um grave problema, especialmente se for considerada a faixa etária desses pacientes. O efeito protetor da revacinação com BCG foi demonstrado em alguns estudos, apesar de não ser consenso entre vários autores. A poliquimioterapia segue o mesmo esquema para crianças, e as doses devem ser, preferencialmente, calculadas pelo peso. Já as reações adversas à terapia são raras nesta faixa etária. O artigo objetiva revisar os aspectos epidemiológicos, clínicos e terapêuticos da hanseníase em menores de 15 anos.
Palavras-chave: Criança; Epidemiologia; Hanseníase; Menores de idade
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ISSN-e 1806-4841