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Volume 75 Número 4

Investigação

Quantificação de DNA em nevo e melanoma

DNA quantification in naevus and melanoma


JOSÉ PACIEL1, DANIELA PACIEL1, RAUL VIGNALE2, JORGE ABULAFIA3


1Inbest. Melo, Cerro Largo, Uruguai.
2Clínica Dermatológica. Montevidéu, Uruguai.
3Professor Consultor. Histopatologia. Buenos Aires, Argentina.

Recebido em 11.6.1999. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 26.6.2000. Trabalho realizado em Clínica Dermatológica, Montevidéu.

Correspondência:
José Paciel Aparicio Saravia 686 Galería Americana Melo 37000 Cerro Largo - Uruguay Tel: 598 99 802 015 "E-mail":paciel@yahoo.com

 

Resumo

*Fundamentos:* Vários tumores malignos apresentam alterações em sua estrutura e número de cromossomos. Em células cancerosas individuais são observadas anormalidades clonais. As anormalidades do cariótipo relativas ao número de cromossomos apresentaram correlação com o conteúdo nuclear de DNA. *Objetivo:* Analisar o conteúdo de DNA em nevos e melanoma, considerando que os nevos têm sido indicados como precursores de lesões malignas iniciais. *Métodos:* A quantificação do DNA nuclear foi realizada utilizando método citofluorofotométrico em: 55 nevos de 51 pacientes; 6 melanomas de 6 pacientes e 21 amostras de pele clinicamente normais de 21 voluntários. Para avaliar os resultados, três padrões histográficos foram considerados (diplóide, poliplóide e aneuplóide) e foi calculado o Índice de DNA. *Resultados:* O padrão diplóide foi observado em todos os casos de pele normal e este é frequente em nevo de junção (10/13) e nevo celular composto (6/13). A frequência significativamente maior do padrão aneuplóide é observada em nevos displásicos (16/29) e em melanoma (5/6). O índice de DNA apresenta diferenças significativas quando comparando: nevos de junção (1,68 DP 0,62), nevo celular composto (2,08 DP 0,90), nevos displásicos (2,68 DP 2,01) e melanoma (2,34 DP 1,14). *Conclusão:* Nevos considerados clínica e histologicamente benignos apresentam anormalidades no conteúdo nuclear de DNA . A etiologia destas alterações mitóticas não é conhecida, mas a frequência destas anormalidades em lesões malignas sugere que a quantificação do DNA é um método complementar, útil na monitorização dos nevos.

Palavras-chave: SÍNDROME DO NEVO DISPLÁSICO., DNA, MELANOMA, NEVO



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ISSN-e 1806-4841

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