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Volume 90 Número 6
Investigação
Aspectos epidemiológicos da hanseníase no município de Juazeiro (BA), no período de 2002 a 2012*
Epidemiological aspects of leprosy in Juazeiro-BA, from 2002 to 2012*
Maria Eduarda Gomes da Cruz Silva1; Carlos Dornels Freire de Souza1,2; Susanne Pinheiro Costa e Silva1; Flávia Monteiro da Costa3; Rodrigo Feliciano do Carmo1
1. Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) - Petrolina (PE), Brasil
2. Prefeitura Municipal de Juazeiro - Juazeiro (BA), Brasil
3. Secretaria Municipal de Saúde de Petrolina - Petrolina (PE), Brasil
Recebido em 20.08.2014.
Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 02.01.2015.
Suporte Financeiro: Nenhum
Conflito de Interesses: Nenhum
Como citar este artigo: Cruz Silva MEG, Souza CDF, Silva SPC, Costa FM, Carmo RF. Aspectos epidemiológicos da hanseníase no município de Juazeiro (BA), no período de 2002 a 2012. An Bras Dermatol. 2015;90(6):799-805.
Correspondência:
Rodrigo Feliciano do Carmo
Avenida José de Sá Maniçoba, S/N - Centro
56304-917 - Petrolina - PE Brasil
Email: rodrigo.carmo@univasf.edu.br
FUNDAMENTOS: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium leprae, capaz de infectar grande número de pessoas. Este trabalho torna-se relevante para o município de Juazeiro (BA), área considerada hiperendêmica para hanseníase, uma vez que, desvendar o comportamento da doença na região, pode auxiliar o setor da vigilância epidemiológica na tomada de decisões para estabelecer estratégias, organizar e avaliar programas e serviços.
OBJETIVOS: Analisar os aspectos epidemiológicos da hanseníase no município de Juazeiro, no período de 2002 a 2012.
MÉTODOS: Foi realizado um estudo descritivo, de caráter transversal, baseado no processamento dos dados secundários do Sistema de Notificação e Agravos, cedidos pelo Serviço de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde de Juazeiro.
RESULTADOS: Foram detectados 1.916 casos novos de hanseníase no período de 2002 a 2012. Desse total, 921 (48,07%) representavam o sexo masculino e 995 (51,93%), o sexo feminino. Houve uma redução no coeficiente de detecção da hanseníase por 100.000 habitantes. A maioria dos portadores era da raça parda, com baixo grau de escolaridade, residentes da zona urbana e situados na faixa etária economicamente ativa. Por meio de análise estatística, foi possível verificar que há mais chances de desenvolvimento de sequelas entre os homens e indivíduos multibacilares com idade superior a 45 anos.
CONCLUSÕES: O trabalho serve para direcionar as ações de controle dessa enfermidade, realçando a importância da busca ativa por casos novos para realizar diagnósticos precoces, diminuir o número de sequelas e possibilitar a quebra da cadeia de transmissão da doença.
Palavras-chave: Hanseníase; Epidemiologia; Mycobacterium leprae; Saúde pública
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ISSN-e 1806-4841