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Volume 90 Número 5
Investigação
A qualidade de vida, a autoestima e os fatores psicossociais dos adolescentes com acne vulgar*
Quality of life, self-esteem and psychosocial factors in adolescents with acne vulgaris*
Gustavo Nunes Vilar; Laís Araújo dos Santos; Jader Freire Sobral Filho
Universidade Federal da Paraíba (UFPB) - João Pessoa (PB), Brasil
Recebido em 26.05.2014.
Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 19.09.2014.
Suporte Financeiro: Nenhum
Conflito de Interesses: Nenhum
Como citar este artigo: Vilar GN, Santos LA, Sobral Filho JF. A qualidade de vida, a autoestima e os fatores psicossociais dos adolescentes com acne vulgar. An Bras Dermatol. 2015;90(5):622-9.
Correspondência:
Gustavo Nunes Vilar
Universidade Federal da Paraíba - Campus I Centro de Ciências Médicas
Jardim Universitário, s/n - Castelo Branco
58051-900 - João Pessoa - PB Brasil
E-mail: gustavo.n.v@hotmail.com
FUNDAMENTOS: Doenças dermatológicas têm repercussão psicológica nos acometidos; uma delas é a acne vulgar, que gera sentimentos de culpa, vergonha e isolamento social.
OBJETIVOS: Comparar a qualidade de vida, a autoestima e outras variáveis psicossociais entre adolescentes com e sem acne vulgar e entre adolescentes com diferentes níveis de gravidade da doença.
MÉTODOS: Estudo observacional e transversal com amostra de 355 estudantes do ensino médio de João Pessoa. A coleta dos dados foi realizada com questionários e avaliação clinicodermatológica. As variáveis primárias foram: ocorrência de acne vulgar; qualidade de vida, definida pelo escore de qualidade de vida na dermatologia infantil e pelo índice de qualidade de vida em dermatologia; e autoestima, mensurada pela escala de autoestima de Rosenberg. Para cálculo dos testes estatísticos, utilizou-se o software SPSS 20.0, considerando p = 0,05.
RESULTADOS: A amostra, com idade média de 16 anos, apresentou 89,3% de prevalência de acne vulgar. A questão psicossocial mais prevalente foi "temer que a acne nunca cesse", presente em 58% dos acometidos. A mediana do escore de qualidade de vida na dermatologia infantil foi diferente entre estudantes com e sem acne vulgar (p = 0,003), assim como a mediana do índice de qualidade de vida em dermatologia (p = 0,038), de modo que estudantes com acne vulgar têm pior qualidade de vida. Houve correlação entre grau de severidade da acne vulgar e pior qualidade de vida. A autoestima não teve associação significativa com a ocorrência ou a gravidade da acne vulgar.
CONCLUSÕES: A acne vulgar assume importância em virtude da alta prevalência e do efeito sobre a qualidade de vida dos adolescentes, de forma mais acentuada quanto mais grave o estágio da doença (p < 0,001). O impacto psicossocial da acne vulgar deve ser valorizado no manejo dos pacientes com essa condição.
Palavras-chave: Acne vulgar; Autoimagem; Impacto psicossocial; Qualidade de vida
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ISSN-e 1806-4841