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Volume 90 Número 3

Investigação

Tradução, adaptação cultural e validação do instrumento de avaliação da qualidade de vida de pacientes com vitiligo (VitiQoL) para o Português falado no Brasil*

Translation, cross-cultural adaptation and validation of the vitiligo-specific health-related quality of life instrument (VitiQoL) into Brazilian Portuguese*


Juliana Catucci Boza1; Roopal V Kundu2; Amanda Fabbrin1; Roberta Horn1; Natalia Giongo1; Tania Ferreira Cestari1


1. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - Porto Alegre (RS), Brasil
2. Northwestern University/Feinberg School of Medicine - Chicago, USA

Recebido em 08.05.2014
Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 07.07.2014
Suporte Financeiro: Nenhum
Conflito de Interesses: Nenhum
Como citar este artigo: Boza JC, Kundu RV, Fabbrin A, Horn R , Giongo N, Cestari TF. Tradução, adaptação cultural e validação do instrumento de avaliação da qualidade de vida de pacientes com vitiligo (VitiQol) para o Português falado no Brasil. An Bras Dermatol. 2015;90(3):355-60.

Correspondência:

Juliana Catucci Boza
Rua Ramiro Barcelos, 2350 - Santa Cecília
90035-903 - Porto Alegre - RS Brasil
E-mail: juliana_boza@yahoo.com.br

 

Resumo

FUNDAMENTOS: O vitiligo, apesar de assintomático, provoca um grande prejuízo na qualidade de vida (QoL) dos pacientes. Por esse motivo, a avaliação da QoL é fundamental.
OBJETIVOS: Tradução, adaptação cultural e validação do VitiQoL (Vitiligo specific health related quality of life instrument) para o Português falado no Brasil.
MÉTODOS: O estudo foi realizado em duas etapas, sendo a primeira de tradução e adaptação cultural/linguística e a segunda, de validação do questionário. Um total de 74 pacientes respondeu a um questionário específico de dados demográficos, ao questionário VitiQoL e ao DLQI (Dermatology Life Quality Index). Além disso, os pacientes realizaram uma avaliação pessoal da gravidade do vitiligo.
RESULTADOS: O VitiQoL traduzido apresentou consistência interna alta (Cronbachs alpha = 0,944) e alta confiabilidade teste-reteste, com o coeficiente de correlação intraclasse de 0,95 (IC 95% 0,86 a 0,98) p<0,001. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as médias do coeficiente da primeira aplicação do VitiQoL e do reteste (p= 0,661). Houve uma correlação significativa entre o VitiQoL e o DLQI (r=0,776 p<0,001) e também entre o VitiQoL e a avaliação do paciente em relação à gravidade da sua doença (r=0,702 p<0,001).
CONCLUSÕES: O impacto do vitiligo na QoL dos pacientes, no Brasil, poderá ser avaliado por meio de um questionário específico.

Palavras-chave: Indicadores de qualidade de vida; Perfil de impacto da doença; Qualidade de vida; Vitiligo



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ISSN-e 1806-4841

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