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Volume 90 Número 2
Investigação
Protocolo de Teledermatologia para triagem do câncer da pele*
Teledermatology protocol for screening of Skin Cancer*
Maria Fernanda Piccoli1; Bruna Dücker Bastos Amorim1; Harley Miguel Wagner2; Daniel Holthausen Nunes3
1. Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) - Palhoça (SC), Brasil
2. Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC) - Florianópolis (SC), Brasil
3. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - Florianópolis (SC), Brasil
Recebido em 24.09.2013.
Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 21.03.2014.
Suporte Financeiro: Nenhum
Conflito de Interesses: Nenhum
Como citar este artigo: Piccoli MF, Amorim BDB, Wagner HM, Nunes DH. Protocolo de Teledermatologia para triagem do câncer da pele. An Bras Dermatol. 2015;90(2):205-13.
Correspondência:
Daniel Holthausen Nunes
Rua Esteves Júnior, 390 - Centro
88015530 - Florianópolis - SC Brasil
E-mail: danieldermato@gmail.com
FUNDAMENTOS: Telemedicina refere-se ao uso da tecnologia para otimização da saúde em locais onde a distância faz-se obstáculo ao atendimento pessoal. Na Dermatologia, seu uso representa um grande potencial, visto tratar-se de especialidade cuja análise visual é fase essencial no diagnóstico.
OBJETIVOS: Analisar o índice de compatibilidade diagnóstica de câncer da pele entre a APS e a Teledermatologia e validar um protocolo para padronização da obtenção de imagem digital para os laudos na Teledermatologia.
MÉTODOS: Estudo observacional transversal realizado por censo de 333 solicitações de exame, entre janeiro/2012 e julho/2012, no Núcleo de Telemedicina e Telessaúde da SES-SC. Utilizou-se um protocolo para padronização fotográfica das lesões, constituído por três etapas (foto panorâmica, de aproximação com régua e dermatoscopia). Depois disso, os dados eram enviados ao sítio virtual na internet, onde foram coletados através de interface virtual, contendo as imagens, o fototipo da pele e as características demográficas. Foram calculados sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP) e valor preditivo negativo (VPN) do protocolo. A chance de o laudo ser realizado foi calculada pelo Odds Ratio (OR) e a validação foi calculada pelo coeficiente de kappa.
RESULTADOS: O índice de compatibilidade entre a suspeita diagnóstica de câncer da pele na atenção básica de saúde de Santa Catarina e o diagnóstico proposto pela Teledermatologia foi de 19,02%. Proporcionalmente, foi de 21,21% para CBC, 44,44% para CEC e 6,98% para MM. O protocolo mostrou concordância substancial (κ=0,69) e significância estatística (p< 0,05), OR 38,77.
CONCLUSÃO: O índice de compatibilidade diagnóstica de câncer da pele foi baixo e o uso do protocolo aperfeiçoou a chance de validação das solicitações de exame.
Palavras-chave: Neoplasias cutâneas; Programas de rastreamento; Telemedicina
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ISSN-e 1806-4841