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Volume 89 Número 5

Investigação

Dermatomiosite: estudo de 109 pacientes avaliados no Hospital das Clínicas (HCFMUSP), São Paulo, Brasil*

Dermatomyositis: analysis of 109 patients surveyed at the Hospital das Clínicas (HCFMUSP), São Paulo, Brazil*


Luciena Cegatto Martins Ortigosa; Vitor Manuel Silva dos Reis


Universidade de São Paulo (USP) - São Paulo (SP), Brasil

 

Recebido em 22.05.2013.
Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 22.07.2013.
Suporte Financeiro: Nenhum
Conflito de Interesses: Nenhum
Como citar este artigo: Ortigosa LCM, Reis VMS. Dermatomiosite: estudo de 109 pacientes avaliados no Hospital das Clínicas (HCFMUSP), São Paulo, Brasil. An Bras Dermatol. 2014;89(5):721-9.

Correspondência:

Luciena Cegatto Martins Ortigosa
Rua Doze de Outubro, 1696
19015-090 - Presidente Prudente - SP Brasil
E-mail: luciena.ortigosa@hotmail.com

 

Resumo

FUNDAMENTOS: A dermatomiosite afeta musculatura estriada, pele e outros órgãos.
OBJETIVO: Caracterizar a doença de janeiro de 1992 a dezembro de 2002, avaliando classificação, manifestações cutâneas e sistêmicas, achados laboratoriais, terapêuticos e evolutivos em relação à literatura.
MÉTODOS: Dados foram obtidos dos prontuários de 109 pacientes que foram separados em cinco grupos: 23 dermatomiosites juvenis; 59 dermatomiosites primárias idiopáticas; 6 dermatomiosites amiopáticas; 7 dermatomiosites associadas a neoplasias e 14 dermatomiosites associadas a outras doenças do tecido conectivo.
RESULTADOS: Sessenta pacientes foram caracterizados como diagnóstico "definido"; 33, como "possíveis"; quatro, como "prováveis"; e 12, como amiopáticos. A idade média do diagnóstico foi de 36 anos. Manifestações cutâneas ocorreram em todos os pacientes; a manifestação muscular mais frequente foi a perda de força proximal; a manifestação pulmonar mais comum foi a pneumopatia intersticial, e a manifestação digestiva, gastrite. Documentaram-se neoplasias em 6,42% dos casos. A enzima muscular alterada na maioria dos casos foi a desidrogenase lática. Realizou-se biópsia cutânea em 68 pacientes; biópsia muscular, em 53; e eletroneuromiografia, em 58 pacientes. A terapia mais utilizada foi a administração de esteroides e a mortalidade foi de 14,7 %.
CONCLUSÃO: Nesta amostra, a doença iniciou-se em indivíduos mais jovens, foi mais frequente em mulheres e a associação com neoplasias foi pequena.

Palavras-chave: Dermatomiosite; Diagnóstico clínico; Mortalidade



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ISSN-e 1806-4841

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