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Volume 89 Número 4
Investigação
Carcinoma espinocelular cutâneo invasivo de cabeça e pescoço: características clínicas e histopatológicas, recidivas e metástases*
Invasive head and neck cutaneous squamous cell carcinoma: clinical and histopathological characteristics, frequency of local recurrence and metastasis*
Luiza Vasconcelos; Juliana Carneiro Melo; Hélio Amante Miot; Mariângela Esther Alencar Marques; Luciana Patricia Fernandes Abbade
Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp) - Botucatu (SP), Brasil
Recebido em 22.05.2013.
Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 22.07.2013.
Suporte Financeiro: Nenhum
Conflito de Interesses: Nenhum
Como citar este artigo: Vasconcelos L, Melo JC, Miot HA, Marques MEA, Abbade LPF. Carcinoma espinocelular cutâneo invasivo de cabeça e pescoço: características clínicas e histopatológicas, recidivas e metástases. An Bras Dermatol. 2014;89(4):562-8.
Correspondência:
Luciana Patricia Fernandes Abbade
Departamento de Dermatologia e Radioterapia da FMB-Unesp, Campus Universitário de Rubião Jr.
18.618-970 - Botucatu - SP Brasil
E-mail: lfabbade@fmb.unesp.br
FUNDAMENTOS: Carcinoma espinocelular é o segundo tipo mais comum de neoplasia maligna cutânea, podendo originar metástases linfáticas regionais e a distância.
OBJETIVO: O objetivo foi avaliar os pacientes com carcinoma espinocelular cutâneo de cabeça e pescoço para identificar as características clínicas e histopatológicas e a frequência de recidivas locais e de metástases.
MÉTODOS: Trata-se de coorte retrospectiva de pacientes com diagnóstico de carcinoma espinocelular cutâneo de cabeça e pescoço. Foram critérios de inclusão a confirmação anatomopatológica e o acompanhamento por mais de um ano após o diagnóstico. Os critérios de exclusão foram: imunossupressão; carcinoma espinocelular de lábios e de cavidade oral; não exérese cirúrgica da lesão. Variáveis demográficas, clínicas e anatomopatológicas foram avaliadas. Foram descritos dados clínicos e histopatológicos e a frequência de recidivas locais e de metástases, e suas associações foram exploradas.
RESULTADOS: Foram selecionados 61 pacientes com 79 tumores, que foram seguidos por 4,8 ± 3,0 anos. A idade média foi de 67,1 anos, e 63% dos tumores apresentavam até 2 cm. Sete (8,9%) recidivaram, dois dos quais tinham margens comprometidas. Recidivas se associaram a graus de Broders mais elevados (p < 0,01). Dois pacientes (3,3%) tiveram metástases para linfonodos regionais. Não houve metástases a distância. Setenta tumores eram do tipo usual (89,7%), e 68 (87,2%) foram classificados como grau 1 ou 2 de Broders. Nível de invasão menor que 4 mm ocorreu em 64,1% das lesões. Treze tumores (16,7%) apresentaram margens histológicas comprometidas.
CONCLUSÕES: A maioria dos pacientes mostrou bom prognóstico no primeiro ano de seguimento, confirmando que o carcinoma espinocelular cutâneo de cabeça e pescoço tem comportamento mais favorável que o carcinoma espinocelular de outras regiões, como o de mucosa, de cavidade oral e de órgãos internos
Palavras-chave: Carcinoma de células escamosas; Metástase linfática; Patologia; Recidiva; Recidiva local de neoplasia
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ISSN-e 1806-4841