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Volume 89 Número 4

Investigação

Avaliação de casos de pênfigo vulgar e pênfigo foliáceo em serviço de referência do estado do Pará*

Evaluation of cases of pemphigus vulgaris and pemphigus foliaceus from a reference service in Pará state, Brazil*


Carla Andréa Avelar Pires1,3; Viviane Brito Viana1; Fernando Costa Araújo1; Silvia Ferreira Rodrigues Müller1; Miguel Saraty de Oliveira2; Francisca Regina Oliveira Carneiro3


1. Universidade Federal do Pará (UFPA) - Belém (PA), Brasil
2. Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa)-Belém (PA), Brasil
3. Universidade do Estado do Pará (Uepa) - Belém (PA), Brasil

Recebido em 05.04.2013.
Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 25.07.2013.
Suporte Financeiro: Nenhum
Conflito de Interesses: Nenhum
Como citar este artigo: Pires CAA, Viana VB, Araújo FC, Müller SFR, Oliveira MS, Carneiro FRO.Avaliação de casos de pênfigo vulgar e pênfigo foliáceo em serviço de referência do estado do Pará. An Bras Dermatol. 2014;89(4):556-61.

Correspondência:

Carla Andréa Avelar Pires
Rua Bernal do Couto, 901, apto 1.802 - Torre Winter. Umarizal
66080-200 - Belém - PA Brasil
E-mail: carlaavelarpires@gmail.com

 

Resumo

FUNDAMENTOS: Pênfigo é uma doença bolhosa, rara, crônica e autoimune. Há duas formas principais de pênfigo: foliácea e vulgar. Os dados epidemiológicos e os resultados clínicos dos pacientes dos estados da Amazônia brasileira ainda são raros.
OBJETIVOS: Estudar a ocorrência da doença e o subtipo mais comum durante o período de estudo; analisar o perfil epidemiológico e a evolução clínica dos pacientes.
MÉTODOS: Análise retrospectiva dos prontuários de pacientes hospitalizados com pênfigo foliáceo e pênfigo vulgar no período de 2003 a 2010 no Serviço de Dermatologia da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, em Belém.
RESULTADOS: Foi encontrado um total de 20 casos de pênfigo durante o período de estudo, dos quais oito eram da forma foliácea e 12, da vulgar. No pênfigo foliáceo, prevaleceram pacientes do sexo masculino (75%) com evolução clínica satisfatória; não houve casos pediátricos. O pênfigo vulgar acometeu mais as mulheres (66,7%); a média de permanência hospitalar foi de um a três meses (50%) e houve três registros de óbitos (25%). Os medicamentos imunossupressores prescritos incluíram a prednisona, com ou sem a associação de azatioprina ou dapsona. A sepse esteve associada a 100% das mortes verificadas.
CONCLUSÕES: A ocorrência da doença é rara, e não houve surtos familiares/endêmicos na amostra. A evolução é geralmente favorável, mas a infecção secundária está associada a um pior prognóstico. A escolha dos melhores medicamentos para tratar o pênfigo permanece controversa.

Palavras-chave: Autoimunidade; Dermatopatias vesiculobolhosas; Imunossupressores; Pênfigo



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ISSN-e 1806-4841

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