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Volume 89 Número 3
Investigação
Prevalência e formas clínicas da acne vulgar em adolescentes da cidade de São Paulo, Brasil*
Acne vulgaris: prevalence and clinical forms in adolescents from São Paulo, Brazil*
Ediléia Bagatin1; Denise Lourenço Timpano1; Lilia Ramos dos Santos Guadanhim1; Vanessa Mussupapo Andraus Nogueira2; Luiz Roberto Terzian3; Denise Steiner2; Mercedes Florez4
1. Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - São Paulo (SP), Brasil
2. Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) - Mogi das Cruzes (SP), Brasil
3. Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) - Santo André (SP), Brasil
4. Clínica privada - Miami (FL), Estados Unidos
Recebido em 31.08 .2012.
Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 02.03.2013.
Suporte financeiro: Laboratório Stiefel
Conflito de interesse: estudo apoiado pelo Laboratório Stiefel
Como citar este artigo: Bagatin E, Timpano DL, Guadanhim LRS, Nogueira VMA, Terzian LR, Steiner D, Florez M. Prevalência e formas clínicas da acne vulgar em adolescentes da cidade de São Paulo, Brasil. An Bras Dermatol. 2014;89(3):428-35.
Correspondência:
Denise Lourenço Timpano
Rua Borges Lagoa, 508 Vila Clementino
04038-000 - São Paulo - SP Brasil
E-mail: denise_timpano@yahoo.com.br
FUNDAMENTOS: A acne é uma doença comum em adolescentes, mas não existem dados epidemiológicos sobre sua prevalência no Brasil.
OBJETIVO: Estimar a prevalência e o grau de acne em adolescentes da cidade de São Paulo, além dos fatores sociodemográficos, familiares e de estilo de vida associados à doença.
MÉTODOS: Estudo transversal observacional com 452 adolescentes com idade entre 10 e 17 anos (média = 13,3 anos), estudantes do ensino fundamental e médio, examinados por três avaliadores independentes.
RESULTADOS: Do total de adolescentes estudados, 62,4% eram do sexo feminino, 85,8% eram brancos e 6,4% tinham idade até 14 anos. A prevalência foi de 96%, com aumento progressivo com a idade e pico na faixa acima dos 14 anos, em que todos os adolescentes apresentavam acne. A forma de acne mais prevalente foi a comedoniana (61,1%), seguida da papulopustulosa leve (30,6%) e moderada (7,6%), acometendo principalmente a face (97,5%). Cerca de metade dos pacientes referiu que o pai ou a mãe tiveram acne, e 20,6% tinham história de tratamento prévio. Verificou-se que a chance de os adolescentes apresentarem acne inflamatória aumentou com o aumento da idade (p < 0,001).
DISCUSSÃO: A prevalência da acne nos adolescentes é muito variável, em decorrência de fatores ligados ao seu quadro clínico e ao método diagnóstico utilizado. Observou-se maior risco de acne inflamatória nos adolescentes com idades a partir dos 13 anos (OR = 8,3; p < 0,001) e naqueles cujo irmão/irmã tinha história de acne (OR = 1,7; p = 0,027).
CONCLUSÃO: O estudo demonstrou alta prevalência de acne em adolescentes da cidade de São Paulo, com predomínio da forma comedoniana, acometimento da face e maior chance da forma inflamatória com o aumento da idade.
Palavras-chave: Acne vulgar; Características da família; Dados demográficos; Fatores socioeconômicos; Prevalência
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ISSN-e 1806-4841