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Volume 89 Número 3
Investigação
Avaliação fenotípica, molecular e da sensibilidade antimicrobiana em isolados de úlceras crônicas de pacientes tratados para hanseníase: um estudo de casos no sul do Brasil*
Phenotypic, molecular and antimicrobial susceptibility assessment in isolates from chronic ulcers of cured leprosy patients: a case study in Southern Brazil*
Luciane Cristina Gelatti1; Renan Rangel Bonamigo2; Ana Paula Becker3; Letícia Maria Eidt4; Letícia Ganassini5; Pedro Alves d' Azevedo2
1. Faculdade Serra da Mesa (Fasem) - Uruaçu (GO), Brasil
2. Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) - Porto Alegre (RS), Brasil
3. Centro Universitário Franciscano (Unifra) - Santa Maria (RS), Brasil
4. Ambulatório de dermatologia sanitária da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul - Porto Alegre (RS), Brasil
5. Hospital Mãe de Deus - Porto Alegre (RS), Brasil
Recebido em 11.4.2013.
Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 20.06.2013.
Suporte financeiro: nenhum
Conflito de interesses: nenhum
Como citar este artigo: Gelatti LC, Bonamigo RR, Becker AP, Eidt LM, Ganassini L, d'Azevedo PA. Avaliação fenotípica, molecular e da sensibilidade antimicrobiana em isolados de úlceras crônicas de pacientes tratados para hanseníase: um estudo de casos no sul do Brasil. 2014;89(3):404-8.
Correspondência:
Luciane Cristina Gelatti
Laboratório de Microbiologia Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Rua Sarmento Leite, 245, sala 203
90050-170 Porto Alegre, RS
E-mail: lucianegelatti@hotmail.com
FUNDAMENTOS: Uma das sequelas físicas mais estigmatizantes nos pacientes curados de hanseníase é o desenvolvimento de úlceras crônicas nos membros inferiores. A microbiota presente nas úlceras é considerada como um dos fatores que podem postergar o processo de cicatrização, além de servir como foco para infecções secundárias graves.
OBJETIVO: Identificar a microbiota e o perfil de resistência a antimicrobianos de bactérias isoladas de úlceras cutâneas dos membros inferiores de pacientes curados de hanseníase.
MÉTODOS: Foi coletado material das úlceras cutâneas dos membros inferiores de 16 pacientes atendidos no Ambulatório de Dermatologia Sanitária do Rio Grande do Sul e no Hospital Colônia Itapuã. A coleta foi realizada no momento do curativo e o material foi encaminhado ao Laboratório de Microbiologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde para o cultivo microbiológico. O isolado de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) foi caracterizado por dois métodos de biologia molecular, incluindo a determinação do gene mecA e do tipo de SCCmec.
RESULTADOS: As culturas evidenciaram microrganismos em todas as úlceras: cocos Gram-positivos em 63%, bacilos Gram-negativos em 80% e microbiota mista em 36%. S. aureus e Pseudomonas aeruginosa foram os maiores representantes. Na análise do perfil de resistência a antimicrobianos dos isolados, destacou-se a presença de um MRSA. O estudo molecular revelou a presença do gene mecA, inserido em SCCmec do tipo clonal IV.
CONCLUSÕES: O cultivo laboratorial de úlceras em pacientes hansênicos é elemento necessário para a instituição da antibioticoterapia correta e para o controle de patógenos emergentes, como o MRSA tipo IV.
Palavras-chave: Bactérias; Hanseníase; Mycobacterium leprae; Staphylococcus aureus; Staphylococcus aureus resistente à meticilina; Úlcera
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ISSN-e 1806-4841