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Volume 89 Número 2

Investigação

Perfil clínico, epidemiológico e terapêutico das dermatofitoses*

Clinical, epidemiological, and therapeutic profile of dermatophytosis*


Carla Andréa Avelar Pires1,2; Natasha Ferreira Santos da Cruz2; Amanda Monteiro Lobato2; Priscila Oliveira de Sousa2; Francisca Regina Oliveira Carneiro2; Alena Margareth Darwich Mendes2


1. Universidade Federal do Pará (UFPA) - Belém (PA), Brazil
2. Universidade do Estado do Pará (UEPA) - Belém (PA), Brazil

Recebido em 24.02.2013.
Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 25.04.2013.
Suporte Financeiro: Nenhum
Conflito Interesses: Nenhum
Como citar este artigo: Pires CAA, Cruz NFS, Lobato AM, Sousa PO, Carneiro FRO, Mendes AMD. Perfil clínico, epidemiológico e terapêutico das dermatofitoses. An Bras Dermatol. 2014;89(2):264-9.

Correspondência:

Carla Andréa Avelar Pires
Rua Perebebuí nº 2623 Bairro do Marco
66087-480 - Belém - PA Brasil
E-mail: carlaavelarpires@gmail.com

 

Resumo

FUNDAMENTOS: As micoses cutâneas, causadas principalmente por fungos dermatófitos, estão entre as infecções fúngicas mais comuns em todo o mundo. Estima-se que 10 a 15% da população deva ser infectada, em algum momento da vida, por um dermatófito, constituindo-se, portanto, um grupo de doenças de grande importância em saúde pública.
OBJETIVO: Analisar o perfil clínico, epidemiológico e terapêutico das dermatofitoses em pacientes cadastrados no Serviço de Dermatologia da Universidade do Estado do Pará, no período de julho de 2010 a setembro de 2012.
MÉTODO: Foram pesquisados 145 prontuários de pacientes com diagnóstico de dermatofitose, nos quais foi realizada a coleta de dados que posteriormente foi registrada em protocolo elaborado pelos pesquisadores. Este protocolo constou de informações referentes a dados epidemiológicos, aspectos clínicos da doença e terapia empregada.
RESULTADOS: A principal forma clínica de infecção por dermatófitos encontrada foi a onicomicose, seguida pelas Tineas corporis, capitis e pedis. Observou-se, ainda, que a população feminina, bem como a faixa etária de 51-60 anos, foi a mais afetada. Quanto à terapêutica, houve uma preferência por tratamentos que associassem drogas tópicas e sistêmicas, sendo o fluconazol (sistêmico) e o ciclopirox olamina (tópico) os medicamentos mais utilizados.
CONCLUSÃO: Este estudo evidenciou a importância da recorrente análise do perfil epidemiológico das dermatofitoses, já que estas têm significante consequência clínica, com lesões crônicas e de difícil tratamento, que implicam queda da qualidade de vida do paciente e prejuízo estético, para que uma correta conduta terapêutica e preventiva possa ser adotada.

Palavras-chave: Dermatomicoses; Fungos; Tinha



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ISSN-e 1806-4841

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