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Volume 89 Número 1
Investigação
Leishmaniose tegumentar americana: correlação entre os dados clínicos, histopatológicos e imunológicos*
American tegumentary leishmaniasis: correlations among immunological, histopathological and clinical parameters*
Ana Luiza Grizzo Peres Martins1; Jaison Antonio Barreto2; José Roberto Pereira Lauris3; Ana Claudia Grizzo Peres Martins4
Ana Luiza Grizzo Peres Martins1; Jaison Antonio Barreto2; José Roberto Pereira Lauris3; Ana Claudia Grizzo Peres Martins4
1. Dermatologista; preceptora da residência médica do Instituto Lauro de Souza Lima (ILSL); médica em clínica particular - Bauru (SP), Brasil
2. Doutor em dermatologia pela Universidade de São Paulo (USP); chefe do setor de epidemiologia do Instituto Lauro de Souza Lima (ILSL) - Bauru (SP), Brasil
3. Doutor em ciências pela Universidade de São Paulo (USP); professor-associado da Faculdade de Odontologia de Bauru, da Universidade de São Paulo (FOB-USP) - Bauru (SP), Brasil
4. Médica formada pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos; residente de dermatologia no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-USP) - São Paulo (SP), Brasil
Recebido em 24.10.12.
Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 14.02.2013.
Suporte Financeiro: Nenhum
Conflito Interesses: Nenhum
Como citar este artigo: Martins ALGP, Barreto JA, Lauris JRP, Martins ACGP. Leishmaniose tegumentar americana: correlação entre os dados clínicos, histopatológicos e imunológicos. An Bras Dermatol. 2014;89(1):52-8.
Correspondência:
Ana Luiza Grizzo Peres Martins
Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, Km225/226.
17034-971 - Bauru - SP Brasil
E-mail: algpm@ig.com.br
FUNDAMENTOS: A leishmaniose tegumentar americana tem incidência anual de 1 a 1,5 milhão de casos. Se a resposta imunológica do paciente é capaz de eliminar o parasita, ocorre a resolução da lesão ulcerada; se ela é insuficiente, desenvolvese até mesmo a forma disseminada da leishmaniose.
OBJETIVO: Analisar a correlação clínica, laboratorial e histopatológica de casos de leishmaniose tegumentar americana.
MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo dos prontuários de 47 pacientes com diagnóstico de leishmaniose tegumentar americana. Foram coletados dados clínicos, laboratoriais e epidemiológicos, e realizada análise semiquantitativa de dados histopatológicos, usando-se o coeficiente de correlação de Spearman (p < 0,05).
RESULTADOS: A média etária foi de 40,5 anos. Dos 47 pacientes, 29,7% eram do sexo feminino e 70,2% do masculino, sendo 40,4% lavradores. A forma ulcerada representou 53,2% dos casos, ocorrendo nos membros em 59,6%, com média de 22,3 meses de evolução até o diagnóstico. As principais correlações positivas foram: a) idade com tempo de doença, reação de Montenegro (rM), grau de transformação granulomatosa e quantidade de células epitelioides; b) tempo de doença com rM e quantidade de linfócitos; c) hiperplasia epitelial com edema, hemorragia e agressão epitelial; e d) quantidade de plasmócitos com quantidade de parasitas. Correlações negativas relevantes foram: a) idade com sorologia; b) tempo com carga de parasitas; e c) hiperplasia epitelial com grau de transformação granulomatosa.
CONCLUSÃO: O longo tempo de doença poderia estar relacionado à relativa falta de sintomas da lesão, negligenciada por pacientes com baixo nível cultural, e à espera por cura espontânea, frequentemente dependente da ativação de mecanismos de hipersensibilidade.
Palavras-chave: Fatores epidemiológicos; Imunidade adaptativa; Leishmaniose mucocutânea
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ISSN-e 1806-4841