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Volume 89 Número 1

Investigação

Micoses superficiais no Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo no período entre 2005 e 2011*

Superficial mycoses at the Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo between 2005 and 2011*


Nilton Di Chiacchio1; Celso Luiz Madeira2; Caio Rosa Humaire3; Camila Simon Silva4; Lucia Helena Gomes Fernandes5; Ana Lucia Dos Reis6


1. Doutor; chefe do serviço de dermatologia do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo (HSPM) - São Paulo (SP), Brasil
2. Dermatologista do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo (HSPM) - São Paulo (SP), Brasil
3. Dermatologista do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo (HSPM) - São Paulo (SP), Brasil
4. Dermatologista de clínica privada - São Paulo (SP), Brasil
5. Dermatologista de clínica privada - Brasília (DF), Brasil
6. Bióloga do serviço de dermatologia do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo (HSPM) - São Paulo (SP), Brasil

Recebido em 29.03.2012.
Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 18.02.2013.
Suporte Financeiro: Nenhum
Conflito Interesses: Nenhum
Como citar este artigo: Di Chiacchio N, Madeira CL, Humaire CR, Silva CS, Fernandes LHG, Reis AL. Micoses superficiais no Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo no período entre 2005 e 2011. An Bras Dermatol. 2014;89(1):67-71.

Correspondência:

Caio Rosa Humaire
Rua Castro Alves, 60 - 5 andar sala 52 - Liberdade
Brasil
E-mail: crhumaire@hotmail.com

 

Resumo

FUNDAMENTOS: As micoses superficiais estritas são infecções fúngicas localizadas nas camadas superficiais da pele. Os agentes etiológicos dessas micoses são representados por fungos filamentosos dermatofíticos e leveduriformes. As dermatofitoses constituem um dos grupos de infecções fúngicas mais frequentes na prática dermatológica. Assim, o conhecimento da ecologia dos dermatófitos permite melhor entendimento da história natural das dermatofitoses.
OBJETIVO: Este trabalho teve como objetivo estudar as micoses superficiais no período de 2005 a 2011 na clínica de dermatologia do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo.
MÉTODO: Estudo retrospectivo foi realizado no laboratório de micologia médica da clínica de dermatologia do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo. No período de 2005 a 2011, 9.042 exames micológicos de pacientes com suspeita clínica de micoses superficiais foram avaliados.
RESULTADOS: Dos 9.042 exames microscópicos diretos realizados em pacientes com suspeita clínica de micoses superficiais, 2.626 (29%) resultaram positivos para dermatófitos; 205 (2,3%), para Malassezia spp.; 191 (2,1%), para outros tipos de leveduras; e 48 (0,5%), para bactérias. O restante dos exames - 5.972 (66%) - foram negativos. A média de idade dos pacientes foi de 48 anos, sendo 6.920 (77%) do sexo feminino e 2.112 (23%) do sexo masculino.
CONCLUSÃO: A biota dermatofítica é constituída por seis espécies: T. rubrum, T. mentagrophytes, M. gypseum, T. tonsurans, E. floccosum e M. canis. Houve predomínio do comprometimento da unha e do pé nos adultos e do couro cabeludo nas crianças, além de prevalência maior de mulheres em equiparação a homens. A Candida foi mais frequente nas mulheres adultas, na região interdigital e nas unhas; a Malassezia predominou nas mulheres adultas, nas regiões torácica e cervical.

Palavras-chave: Leveduras; Malassezia; Tinha



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ISSN-e 1806-4841

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