Recebido em 25.02.99. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 31.01.00. Trabalho realizado em Serviços de Hospitais Universitários, Hospitais de Clínicas e Clínicas Particulares no Estado de São Paulo.

Correspondência:
Norberto Belliboni Rua Ezequiel Freire, 35 sl. 11 São Paulo SP 02034-000 Tel: (11) 267-2927

 

Resumo

*Fundamento:* Os testes de contato têm sido realizados no Brasil com baterias não padronizadas para o território nacional. Além das diferenças populacionais, os alérgenos mais importantes no Brasil podem ser diferentes daqueles de outros países. *Objetivo:* Padronizar uma bateria de testes de contato para uso no país, assim como a técnica da realização do teste. *Métodos:* Realização de 967 testes de contato em pacientes com suspeita de dermatite alérgica de contato utilizando uma bateria com 30 substâncias em contensores do tipo Finn Chambers® em concentrações adequadas. *Resultados:* Os testes foram positivos em 62% dos pacientes, demonstrando-se sulfato de níquel e timerosol os mais comuns. Os resultados mostraram diferenças em relação às séries americana e européia. *Conclusões:* A bateria utilizada mostrou-se adequada para realização de testes de contato no Brasil.

Palavras-chave: ALERGIA, TESTE DE CONTATO., DERMATITE DE CONTATO

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