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Volume 88 Número 6

Educação médica continuada

Nevo melanocítico congênito gigante

Giant congenital melanocytic nevus


Ana Carolina Leite Viana1; Bernardo Gontijo2; Flávia Vasques Bittencourt3


1. Mestrado - Médica dermatologista voluntária do Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Belo Horizonte (MG), Brasil
2. Doutorado - Professor-associado de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Belo Horizonte (MG), Brasil
3. Doutorado - Professora-adjunta da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Belo Horizonte (MG), Brasil

Recebido em 28.10.2012
Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 20.12.2012
Suporte Financeiro: Nenhum. / Financial Support: None.
Conflito Interesses: Nenhum. / Conflict of Interests: None.
Como citar este artigo: Viana ACL, Gontijo B, Bittencourt FV. Nevo melanocítico congênito gigante. An Bras Dermatol. 2013;88(6):863-78.

Correspondência:
Ana Carolina Leite Viana
Al. Álvaro Celso, 55 - Santa Efigênia
30150-260 - Belo Horizonte - MG Brasil
E-mail: ac_leite_viana@yahoo.com.br

 

Resumo

O nevo melanocítico congênito gigante é, geralmente, definido como lesão melanocítica presente ao nascimento e que atinge, no mínimo, 20 cm de diâmetro na vida adulta. Sua incidência é estimada em menos de 1:20.000 recém-nascidos. Contudo, apesar de sua raridade, possui importância tanto por estar associado a complicações graves, como o melanoma maligno e o acometimento do sistema nervoso central (melanose neurocutânea), quanto pelo grande impacto psicossocial que ocasiona no paciente e nos familiares, devido a seu aspecto comumente inestético. O nevo congênito gigante, geralmente, apresenta-se como lesão acastanhada, plana ou elevada, de bordas bem definidas e com hipertricose, e seu diagnóstico é eminentemente clínico. Do ponto de vista histológico, porém, os nevos melanocíticos congênitos são diferenciados dos nevos adquiridos, principalmente pelo seu tamanho maior, pela disseminação das células névicas para as camadas mais profundas da pele e pela sua arquitetura e morfologia mais variadas. O nevo congênito gigante é considerado fator de risco para o desenvolvimento do melanoma. Todavia, a real incidência de malignização ainda é controversa. Estima-se que o risco de melanoma ao longo da vida esteja entre 5 e 10%. Diante dessas incertezas e do tamanho das lesões, a abordagem do nevo gigante representa um desafio e deve ser individualizada. O tratamento pode incluir procedimentos cirúrgicos ou não cirúrgicos, intervenções psicológicas e/ou acompanhamento clínico, com atenção a mudanças de coloração, superfície ou textura do nevo. Considera-se que a única indicação absoluta para a intervenção cirúrgica é o surgimento de uma neoplasia maligna sobre a lesão.

Palavras-chave: Neoplasias cutâneas; Nevo pigmentado; Nevos e melanomas



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ISSN-e 1806-4841

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