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Volume 88 Número 5

Revisão

Campo de cancerização cutâneo: implicações clínicas, histopatológicas e terapêuticas*

Cutaneous field cancerization: clinical, histopathological and therapeutic aspects*


Luís Antônio Ribeiro Torezan1; Cyro Festa-Neto2


1. Doutor - Professor-assistente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC FMUSP) - São Paulo (SP), Brasil
2. Professor-titular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC FMUSP) - São Paulo (SP), Brasil

Recebido em 21.11.2 012.
Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 20.12.2012.
Suporte Financeiro: Nenhum. / Financial Support: None.
Conflito Interesses: Nenhum. / Conflict of Interests: None.
Como citar este artigo/How to cite this article: Torezan LAR, Festa-Neto C. Campo de cancerização cutâneo: implicações clínicas, histopatológicas e terapêuticas. An Bras Dermatol. 2013;88(5):779-91.

Correspondência:

Luís Antônio Ribeiro Torezan
Rua Enéas de Carvalho Aguiar, 255 - Cerqueira César
05403-000 - São Paulo - SP Brasil
E-mail: torezanluis@uol.com.br

 

Resumo

O conceito de campo de cancerização foi empregado, pela primeira vez, por Slaughter em 1953, estudando o tecido alterado peri-tumoral de carcinoma espinocelular, através da histopatologia. O conceito foi proposto para explicar o desenvolvimento de múltiplos tumores primários e recorrentes na mesma área onde já havia alterações histopatológicas. Os órgãos que apresentam campo de cancerização, até hoje descritos são: cavidade oral, orofaringe, pulmão, vulva, esôfago, cérvix uterino, pele, mama, cólon e bexiga. Os resultados obtidos a partir da biologia molecular sustentam o modelo de carcinogênese, onde um campo com células geneticamente alteradas têm papel fundamental. Uma importante implicação clínica é o fato de que campos com células mutadas geralmente permanecem após a cirurgia para a remoção de um tumor primário, podendo originar novos tumores, designados como segundo tumor primário ou recorrência local, dependendo do local exato e do intervalo entre a cirurgia e a detecção deste novo tumor. O desenvolvimento de campos com células mutadas é considerado uma etapa crítica na carcinogênese, com importante repercussão clínica. Assim, o diagnóstico e tratamento das lesões malignas epiteliais deve abordar não somente o tumor isolado mas sim, todo o campo onde se desenvolveu. Neste artigo, revisamos aspectos importantes da etiopatogenia, clínica, histopatologia e da terapêutica do campo de cancerização.

Palavras-chave: Carcinoma de células escamosas; Ceratose actínica; Fotoquimioterapia



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ISSN-e 1806-4841

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