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Volume 88 Número 3

Dermatopatologia

Melanoma desmoplásico associado a lesão lentiginosa intraepidérmica, com evolução de 10 anos: relato de caso e revisão bibliográfica

Desmoplastic melanoma associated with an intraepidermal lentiginous lesion: case report and literature review


Cesar de Souza Bastos Junior1, Juan Manuel Piñeiro-Maceira2, Fernando Manuel Belles de Moraes3


1Título de Especialista da Sociedade Brasileira de Patologia. Mestrando em Anatomia Patológica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); médico patologista do Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD) – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
2Pós-Doutorado em Dermatopatologia pelo Armed Forces Institute of Pathology – Washington (DC), EUA (1991). Professor adjunto do Serviço de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
3Residência médica em Patologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Médico patologista no Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD) – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Recebido em 15.04.2012. Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 27.06.2012. * Trabalho realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – Rio de Janeiro (RJ), Brasil. Conflito Interesses: Nenhum Suporte Financeiro: Nenhum Como citar este artigo: Bastos-Junior CS, Piñeiro-Maceira JM, Moraes FMB. Desmoplastic melanoma associated with an intraepidermal lentiginous lesion: case report and literature review. An Bras Dermatol. 2013;88(3):413-8.

Correspondência:
Cesar de Souza Bastos Junior Av. Brigadeiro Trompowsky s/n - Ilha do Fundão 21941-590 - Rio de Janeiro - RJ | Brasil E-mail: cesar.548@gmail.com

 

Resumo

Os melanomas desmoplásicos apresentam-se como pápulas amelanóticas firmes; à microscopia exibem proliferação de células fusiformes na derme e variável deposição de colágeno, além de proliferação melanocítica lentiginosa, intraepidérmica, na maioria dos casos. Realizada biópsia de pele de paciente masculino, 61 anos, branco, com diagnóstico de lentigo maligno na face, há 10 anos. O exame histopatológico revela proliferação dérmica de células fusiformes pigmentadas e deposição de colágeno, invadindo até a profundidade da derme reticular, associado a componente lentiginoso; presença de positividade imuno-histoquímica com S-100, Melan-A e WT1, e marcação fraca com HMB45. Diagnóstico de melanoma desmoplásico, associado a lentigo maligno. Existe divergência quanto à origem do melanoma desmoplásico, a partir do componente lentiginoso ou “de novo”, na ausência de lentigo associado. O melanoma desmoplásico representa uma minoria dos casos de melanoma cutâneo primário (menos de 4%). A presença de lentigo maligno pode servir de sinal de alerta para possível relação com melanoma desmoplásico.

Palavras-chave: MELANOMA, NEVO DE CÉLULAS EPITELIÓIDES E FUSIFORMES, PROTEÍNAS S100, PROTEÍNAS WT1



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ISSN-e 1806-4841

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