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Volume 88 Número 3

Investigação

Aspectos epidemiológicos do melanoma em serviço de dermatologia de hospital universitário em um período de 20 anos*

Epidemiological aspects of melanoma at a university hospital dermatology center over a period of 20 years*


Flavia Vieira Brandão1, Ana Francisca Junqueira Ribeiro Pereira2, Bernardo Gontijo3, Flávia Vasques Bittencourt3


1Mestre pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Médica-colaboradora do Hospital Universitário de Brasília – Universidade de Brasília (HUB-UnB) – Brasília (DF), Brasil
2Mestre pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Médica-colaboradora do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HCUFMG) – Belo Horizonte (MG), Brasil.
3Professores-associados da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – Belo Horizonte (MG), Brasil.

Recebido em 06.05.2012 Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 07.08.2012. * Trabalho realizado no Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG) – Belo Horizonte (MG), Brasil. Conflito Interesses: Nenhum Suporte Financeiro: Nenhum Como citar este artigo: Brandão FV, Pereira AFJR, Gontijo B, Bittencourt FV. Aspectos epidemiológicos do melanoma em serviço de dermatologia de hospital universitário em um período de 20 anos. An Bras Dermatol. 2013;88(3):348-57.

Correspondência:
Flávia Vieira Brandão CCSW 3, Lote 5, Bloco A, apto 205 - Sudoeste 70680-350 - Brasília – DF Brasil E-mail: flaviavieirabrandao@yahoo.com.br

 

Resumo

FUNDAMENTOS: A incidência do melanoma cutâneo aumentou nas últimas décadas. Embora represente 3% dos tumores cutâneos, é responsável por 75% dos óbitos. O diagnóstico precoce constitui a principal chance de cura. OBJETIVO: Descrever os aspectos epidemiológicos do melanoma em hospital universitário em 20 anos. MÉTODOS: Avaliaram-se 166 pacientes no período de janeiro de 1990 a janeiro de 2010, quanto às variáveis epidemiológicas, histológicas e óbitos relacionados ao melanoma e suas correlações. Adotou-se nível de significância de 5%. RESULTADOS: A maioria dos pacientes era brancos (74%), mulheres (61%), com média de idade ao diagnóstico de 55 anos. O tipo histológico predominante foi o lentigo maligno/lentigo maligno melanoma (35,7%) e a localização mais frequente foi a cabeça e o pescoço (30,7%). Entre os não-brancos, a região acral foi a mais acometida. Quanto à espessura tumoral, a maioria dos melanomas era in situ (41,1%). O crescimento da lesão foi a queixa mais frequente (58%) e o sangramento foi mais associado a melanomas espessos. Ocorreram sete óbitos (4,2%), com maior risco de morte em menores de 20 anos e naqueles com história de sangramento, após análise multivariada. CONCLUSÃO: Esta casuística difere da maioria dos estudos em relação à localização (cabeça e pescoço), ao tipo histológico (lentigo maligno/lentigo maligno melanoma) e ao maior risco de óbito em menores de 20 anos, o que pode ser devido à variação regional. Estudos mais amplos são necessários para validação destes resultados.

Palavras-chave: EPIDEMIOLOGIA, LENTIGO, MELANOMA



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ISSN-e 1806-4841

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