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Volume 87 Número 5

Caso Clínico

Mucormicose e cromoblastomicose em um paciente com reação hansênica tipo II sob terapia prolongada com corticosteróide e talidomida

Mucormycosis and chromoblastomycosis occurring in a patient with leprosy type 2 reaction under prolonged corticosteroid and thalidomide therapy *


Flávia Machado Alves Basílio1, Mariana Hammerschmidt1, Maira Mitsue Mukai2, Betina Werner3, Rosângela Lameira Pinheiro4, Sandra Moritz5


1Médico - Residente em Dermatologia - Universidade Federal do Paraná (UFPR) – Curitiba (PR), Brasil.
2Professora Assistente de Dermatologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) – Curitiba (PR), Brasil.
3Dermatopatologista - Universidade Federal do Paraná (UFPR) – Curitiba (PR), Brasil.
4Bióloga - Bióloga Micologista do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR) – Curitiba (PR), Brasil.
5Médica Dermatologista Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia – São Paulo (SP), Brasil.

Recebido em 25.08.2011. Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 09.11.2011. * Trabalho realizado no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR) – Curitiba (PR), Brasil. Conflito Interesses: Nenhum. Suporte Financeiro: Nenhum Como citar este artigo / How to cite this arti cle: Basilio FMA, Hammerschmidt M, Mukai MM, Werner B, Pinheiro RL, Moritz S. Mucormicose e Cromoblastomicose em um paciente com reação hansênica tipo II sob terapia prolongada com corticosteróide e talidomida. An Bras Dermatol. 2012;87(5):767-71.

Correspondência:
ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA / MAILING ADDRESS: Flávia Machado Alves Basilio Rua General Carneiro, 181 Alto da Glória 80060 -900 Curitiba, PR E-mail: flavia_mab@yahoo.com.br

 

Resumo

Mucormicose é uma infecção fúngica incomum causada por Mucorales. Ocorre frequentemente em pacientes com neutropenia, diabetes, corticoterapia e condições malignas. Porém, é rara em pacientes com AIDS. A doença pode apresentar-se em diferentes formas. Este caso ilustra a rara ocorrência de mucormicose e cromoblastomicose em um paciente com hanseníase multibacilar, que estava sendo tratado com prednisona e talidomida devido a eritema nodoso (reação hansênica tipo II). Disfunção de neutrófilos, uso de talidomida e atividades profissionais são alguns fatores de risco neste caso. A cromoblastomicose foi tratada por excisão cirúrgica e a mucormicose com anfotericina B. Embora o prognóstico da mucormicose seja ruim, neste caso o tratamento foi bem sucedido. Este caso alerta dermatologistas para a possibilidade de infecções oportunistas em pacientes imunossuprimidos.

Palavras-chave: CROMOBLASTOMICOSE, HANSENÍASE, HOSPEDEIRO IMUNOCOMPROMETIDO, MUCORMICOSE



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ISSN-e 1806-4841

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