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Associados da SBDVolume 87 Número 4
Investigação
Dermatite alérgica de contato entre pedreiros, num serviço não especializado em dermatoses ocupacionais
Allergic contact dermatitis among construction workers detected in a clinic that did not specialize in occupational dermatitis*
Rosana Lazzarini1, Ida Alzira Gomes Duarte2, Juliana Mayumi Sumita3, Rogério Minnicelli4
1Mestrado em Medicina. Médica da Clínica de Dermatologia da Santa Casa de São Paulo, Setor de Alergia e Fototerapia; instrutora de ensino da Faculdade de
Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) – São Paulo (SP), Brasil.
2Doutorado em Medicina. Médica da Clínica de Dermatologia da Santa Casa de São Paulo; chefe do Setor de Alergia e Fototerapia; professora adjunta da
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) – São Paulo (SP), Brasil.
3Graduação em Medicina. Médica dermatologista de clínica privada – São Paulo (SP), Brasil.
4Graduação em Medicina. Médico do trabalho de clínica privada – São Paulo (SP), Brasil.
Recebido em 11.07.11 Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 05.09.2011. * Trabalho realizado na Clínica de Dermatologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – São Paulo (SP), Brasil. Conflito de interesses: Nenhum / Conflict of interest: None Suporte financeiro: Nenhum / Financial funding: None
Correspondência:
Juliana Mayumi Sumita
Rua Dr. Cesário Mota Júnior, 112, ED. Conde Lara
5° Andar - Vila Buarque
01221-020 São Paulo, SP
E-mail: juliana.sumita@gmail.com
FUNDAMENTOS: A dermatite de contato é uma das dermatoses comumente relacionadas ao trabalho. Entre os pedreiros o cimento pode causar tanto a Dermatite Alérgica de Contato quanto a Dermatite de Contato por Irritação Primária. Os equipamentos de proteção individual (luvas de borracha) podem favorecer o desenvolvimento de Dermatite Alérgica de Contato. OBJETIVOS: 1) avaliar a freqüência de Dermatite Alérgica de Contato entre os pedreiros entre Janeiro de 2005 e Dezembro de 2009; 2) determinar os principais agentes sensibilizantes; e 3) comparar os resultados obtidos entre o grupo de pedreiros com um grupo sem pedreiros. MÉTODOS: análise retrospectiva de testes de contato. Pacientes foram separados em 2 grupos: 1) pedreiros e 2) não pedreiros.RESULTADOS: dentre os 525 testes de contato analisados, 466 (90%) eram de não pedreiros e 53 (10%) de pedreiros. As mãos foram acometidas em 38 (61%). 13 pacientes (24%) tinham Dermatite de Contato por Irritação Primária e 40 (76%) tinham Dermatite Alérgica de Contato. O grupo de pedreiros apresentou alta freqüência de sensibilização ao cimento, e 29 (54,7%) tinham sensibilização a agentes vulcanizadores da borracha. 23 pacientes (43,4%) pedreiros tinham sensibilização tanto ao cimento quanto à borracha. CONCLUSÕES: entre os pedreiros a presença de Dermatite Alérgica de Contato ao cimento e à borracha no mesmo paciente foi comum e demonstrou a importância do teste de contato.
Palavras-chave: BORRACHA, DERMATITE ALÉRGICA DE CONTATO, DICROMATO DE POTÁSSIO, DOENÇAS PROFISSIONAIS
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ISSN-e 1806-4841