Acesso Restrito:

Associado da SBD, caso tenha esquecido sua senha, solicite-nos.

Login como assinante

Acesso Restrito:

Assinantes devem se logar utilizando o e-mail cadastrado como login. Se não possuir, ou não lembrar o seu login e senha, Solicite Aqui!

Associados da SBD

Volume 87 Número 3

Caso Clínico

Tratamento da necrólise epidérmica tóxica com imunoglobulina endovenosa: uma série de três casos

Treatment of Toxic Epidermal Necrolysis with Intravenous Immunoglobulin: a series of three cases*


Cristiane Comparin1, Günter Hans Filho2, Luiz Carlos Takita3, Nayara de Castro Wiziack Costa4, Roberta Ayres Ferreira do Nascimento5, Lidiane de Oliveira Costa Nanni6


Correspondência:
Cristiane Comparin Serviço de Dermatologia Dr. Günter Hans Hospital Universitário – NHU/UFMS Av. Sen. Filinto Müller, S/N. Vila Ipiranga 79090-190 Campo Grande, MS E-mail: cris_comparin@yahoo.com.br

 

Resumo

A Síndrome de Stevens-Johnson e a Necrólise Epidérmica Tóxica são dermatoses graves, que levam à apoptose dos queratinócitos induzida pela interação entre Fas (receptor de morte celular) e Fasligante solúvel, presente no soro de pacientes com Síndrome de Stevens-Johnson e Necrólise Epidérmica Tóxica. Anticorpos anti-Fas contidos na imunoglobulina endovenosa podem bloquear esta cascata apoptótica. Três casos de Necrólise Epidérmica Tóxica são descritos, ocorrendo após uso de alopurinol, diclofenaco e poliquimioterapia para hanseníase concomitante com dipirona. Os três casos foram tratados com imunoglobulina endovenosa 2-3 mg/kg, divididos em 4 ou 5 dias e prednisona 20-50 mg/dia. A interrupção no surgimento de novas lesões e a repitelização foram extremamente rápidas, sem ocorrência de efeitos adversos. Estudos controlados são necessários para confirmar a eficácia da imunoglobulina endovenosa na Síndrome de Stevens-Johnson e Necrólise Epidérmica Tóxica, porém, seus resultados parecem ser promissores.



© 2024 Sociedade Brasileira de Dermatologia - Todos os direitos reservados

ISSN-e 1806-4841

GN1 - Sistemas e Publicações