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Volume 87 Número 3

Investigação

Tratamento de queilite actínica com terapia fotodinâmica - avaliação clínica e anatomopatológica de 19 pacientes

Photodynamic therapy in actinic cheilitis: clinical and anatomopathological evaluation of 19 patients*


Camila Ferrari Ribeiro1, Fernanda Homem de Mello de Souza2, Juliana Merheb Jordão3, Letícia Cortes Haendchen4, Lismary Mesquita5, Juliano Vilaverde Schmitt6, Luciana Lisboa Faucz7


Correspondência:
Camila Ferrari Ribeiro Serviço de Dermatologia - Centro Médico do Hospital Evangélico Av Sete de Setembro, 4713, 2º Andar. Batel 80240 000 Curitiba PR E-mail: ferrarimed@yahoo.com.br

 

Resumo

FUNDAMENTOS: Queilite actínica, afecção causada por exposição solar crônica e tabagismo, é considerada lesão pré-maligna com possibilidade de transformação para carcinoma espinocelular. Alguns tratamentos descritos são invasivos, têm resultados inestéticos e requerem múltiplas aplicações. BJETIVO: Verificar o uso de tratamento efetivo com resultado esteticamente aceitável. MÉTODOS: Ensaio clínico não controlado, utilizando terapia fotodinâmica com cloridrato de aminolevulinato de metila creme 16%, única aplicação, na queilite actínica de lábio inferior. Aplicação de questionário padronizado para avaliar melhora clínica da lesão subjetiva do paciente e satisfação com tratamento. Avaliação anatomopatológica antes da aplicação e dois meses após. RESULTADOS: Amostra compreendeu 19 pacientes (10 homens e 9 mulheres), fototipos I a III, idade média 62 anos. Principais efeitos adversos: dor imediata, crostas, herpes labial e edema. Escore médio de dor referida durante o procedimento foi 5,8±2,9. Na avaliação final, os pacientes referiram melhora de 80% das lesões e apresentaram mediana de 85% de satisfação (p < 0,01). Análise anatomopatológica mostrou diminuição significativa de displasia (p=0,03), apesar da persistência em 84% dos casos. Não houve correlação significativa da redução no grau de displasia com impressão subjetiva de melhora clínica (p=0,82) ou com satisfação final do paciente (p=0,96). CONCLUSÃO: TFD é efetiva no tratamento da queilite actínica, porém associada a grau significativo de dor. Devido à persistência de displasia, mais estudos são necessários para definir o número ideal de aplicações para tratamento efetivo destas lesões.



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