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Volume 77 Número 6

Investigação

Dermatoses em indivíduos infectados pelo vírus HIV com diferentes graus de imunossupressão

Dermatoses in HIV-infected patients with different degrees of immunosuppression


FERNANDO JOSÉ RAMOS CARDOSO1, HELOISA HELENA RAMOS FONSECA2, MARCIO LÔBO JARDIM3


1Mestre, Universidade Federal de Pernambuco. Dermatologista, Universidade de São Paulo-Ribeirão Preto. Preceptor de ensino, dermatologia sanitária, Hospital de infectologia Giselda Trigueiro, Natal/RN
2Mestre, Universidade de São Paulo. Doutora, Universidade de São Paulo. Professora-adjunto, Universidade Federal de Pernambuco. Chefia, enfermaria de clínica médica do Hospital das Clínicas
3Livre-docente, Universidade Federal de Pernambuco. Professor titular, dermatologia, Departamento de Medicina Tropical da Universidade Federal de Pernambuco. Coordenador da Pósgraduação em Medicina Tropical da Universidade Federal de Pernambuco

Recebido em 20.09.2001 Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 22.05.2002. Trabalho realizado no Hospital Giselda Trigueiro-Natal/RN

Correspondência:
Fernando Cardoso Av. Rui Barbosa, 1122, Edifício Dorian Gray, Bl. B, Apto. 802 Lagoa Nova Natal/RN 59075-300 Tel/Fax: (84) 211-9643 / 232 7909 "E-mail":fnetmail@digi.com.br

 

Resumo

*Fundamentos:* A contagem sangüínea de linfócitos T Helper CD4+ e o número de cópias de RNA viral são marcadores laboratoriais da progressão de imunodeficiência induzida pelo vírus HIV. *Objetivos:* Relacionar os marcadores do grau de imunidade em infectados pelo HIV aos aspectos clínicos das dermatoses neles presentes. *Métodos:* A amostra compreendeu 172 pacientes, submetidos a quantificações de linfócitos T CD4+ e CD8+, pela técnica de citometria de fluxo; quantificações de RNA viral pela técnica de amplificação de ácidos nucléicos (Nuclisens). Foram classificados em pacientes com e sem imunossupressão acentuada, a partir da classificação clínico-laboratorial da infecção pelo HIV do CDC/1992. *Resultados:* O percentual médio da pele atingida pelas dermatoses foi 12,5% e a média do número de dermatoses por doente foi 2,08. As dermatoses neoplásicas e do grupo miscelânia predominaram nos indivíduos com valores de linfócitos T CD4+•200 células/mm³, enquanto valores de linfócitos T CD4+>200 células/mm3 em pacientes com infestações por artrópodes. *Conclusão:* O número de dermatoses por doente mostrou ser marcador da evolução de imunossupressão (p=0,003). A extensão percentual da pele atingida por dermatoses não se prestou a medir gravidade das dermatoses em infectados pelo HIV (p=0,6058). As contagens de linfócitos T CD4+ e CD8+ e da carga viral foram eficientes medidores do grau de imunossupressão dos infectados com dermatoses (p=0,003).

Palavras-chave: SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA., ALERGIA E IMUNOLOGIA, DERMATOPATIAS



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ISSN-e 1806-4841

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