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Volume 86 Número 5
Investigação
Melanoma cutâneo - estudo epidemiológico de 30 anos em cidade do Sul do Brasil, de 1980-2009
Cutaneous melanoma - a 30-year-long epidemiological study conducted in a city in southern Brazil, from 1980-2009
Nilton Naser1
1Doutor em Dermatologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – Professor-titular de Dermatologia do curso de Medicina da Fundação Universidade Regional
de Blumenau (FURB) – Blumenau (SC), Brasil.
Recebido em 25.05.2010. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 17.10.10. * Trabalho realizado na Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB) – Blumenau (SC), Brasil. Conflito de interesse: Nenhum Suporte financeiro: Nenhum Como citar este artigo: Nasser N. Melanoma Cutâneo - Estudo epidemiológico de 30 anos em cidade do Sul do Brasil, de 1980-2009. An Bras Dermatol. 2011;86(5):932-41.
Correspondência:
Nilton Nasser
Rua Curt Hering, 20
CEP 89010-030 Blumenau - SC
Fone: +55 47 3322 1246
E-mail: ninasser.bnu@terra.com.br
FUNDAMENTOS: A incidência do melanoma e a mortalidade pela doença aumentaram nos últimos 30 anos na população caucasiana. No Brasil, dados em municípios não-capitais são escassos, necessitando de estudos epidemiológicos.
OBJETIVOS: Avaliar a incidência e classificar melanomas cutâneos em Blumenau de 1980 a 2009.
MÉTODO: Foram coletadas informações de 1.002 exames histopatológicos de indivíduos de Blumenau, considerando sexo, idade, localização primária, tipo histológico, nível de invasão (Clark) e espessura tumoral (Breslow). Os coeficientes de incidência anuais brutos e ajustados foram calculados utilizando-se o número de melanomas e a população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
entre 1980 e 2009.
RESULTADOS: As taxas de incidência do melanoma atingiram 22,4 casos/100.000 habitantes/ano, 31,5 nas mulheres e 30,4 nos homens na taxa ajustada. As taxas de incidência padronizadas por década, faixa etária e sexo atingiram 141 casos em homens e 103 no sexo feminino por 100.000 habitantes/ano entre 65 a 69 anos. O melanoma disseminativo superficial aconteceu em 53% dos casos, seguido do melanoma nodular com 37%, e a principal localização foi no tronco (47%). Os diagnósticos precoces atingiram 62,5% com Breslow < 1 mm.
CONCLUSÕES: A incidência do melanoma maligno aumentou em cinco vezes entre 1980 e 2009 e o diagnóstico precoce aumentou 151% como resultado da prevenção primária.
Palavras-chave: DETECÇÃO PRECOCE DE CÂNCER, DIAGNÓSTICO PRECOCE, EPIDEMIOLOGIA, MELANOMA, MORBIDADE
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ISSN-e 1806-4841