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Volume 77 Número 5
Investigação
Acanthosis nigricans em mulheres obesas de uma população miscigenada: um marcador de distúrbios metabólicos
Acanthosis nigricans in obese women in a mixed-race population: a marker of metabolic disturbances
LEILA MARIA BATISTA ARAÚJO1, ADRIANO MOURA COSTA DE VIVEIROS2, RENATA CRUZ LOPES2, MARCUS VAZ PORTO2, ALDENICE DE CARVALHO VIANA3, ROSA T FUKUI4, MILENI J M URSICH5
1Professora de Endocrinologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia.
2Acadêmicos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia.
3Auxiliar Técnica do Laboratório de Endocrinologia do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, Salvador, Bahia.
4Bioquímica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
5Professora de Endocrinologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Recebido em 19.06.2001. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 15.02.2002. Trabalho realizado no Serviço de Endocrinologia do Hospital Universitário Professor Edgard Santos, Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia e Laboratório de Investigação (Lim 18) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Correspondência:
Leila M B Araújo
Rua Augusto Viana s/n, 6º andar - Endocrinologia
Hospital Universitário Professor Edgard Santos
Salvador Bahia 40110-160
Fax: (71) 247-8492
"E-mail":lmba@ufba.br
*Fundamentos:* Acanthosis nigricans (AN) tem sido associada a diversos distúrbios metabólicos e endócrinos. *Objetivos:* O objetivo deste estudo é avaliar a freqüência das co-morbidades da síndrome metabólica em mulheres obesas de uma população miscigenada com AN, comparada a um grupo sem AN. *Casuística e Métodos:* Foram estudadas 481 mulheres, consecutivamente admitidas em um ambulatório de obesidade (388 com AN e 93 sem AN) e submetidas ao teste de tolerância à glicose oral, excetuando-se 20, que já se sabiam diabéticas. *Resultados:* A distribuição segundo a raça indicou 34,5% de brancas, 38,9% de pardas e 26,6% de negras. A freqüência global de AN foi de 80,7%, sendo fortemente maior nas negras versus brancas (90,6% e 66,9%, p=0,000000) e negras versus pardas (86% e 90,6%, p= 0,000006). Foi também maior nas pardas versus brancas (86% e 66,9%, p<0,02). As pacientes com AN eram mais jovens (35 ± 10 versus 38 ± 10 anos, p < 0,01), mais obesas (41 ± 6 versus 39 ± 6 kg/m², p<0.01), tinham maior circunferência de cintura, maior freqüência de obesidade andróide, de diabetes tipo 2 (11,1% versus 4,3%, p=0,05), maiores níveis de insulina de jejum e de resistência insulina (Homa IR) do que aquelas sem AN. As freqüências de hipertensão diastólica e alterações do colesterol total e frações e de triglicérides entre os grupos foram similares. *Conclusão:* Em mulheres obesas de uma população miscigenada, AN foi mais freqüente nas de raça negra e parda e foi observada maior freqüência de co-morbidades da síndrome metabólica em comparação à população sem AN. As mulheres obesas com AN devem ser investigadas para distúrbios metabólicos, mesmo sendo jovens.
Palavras-chave: DIABETES MELLITUS NÃO INSULINO-DEPENDENTE, RESISTÊNCIA À INSULINA., RAÇAS, ACANTOSE NIGRICANS, METABOLISMO, OBESIDADE
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ISSN-e 1806-4841