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Volume 86 Número 3

Investigação

Prevalência de dermatoses pediátricas em um hospital universitário na região sudeste do Brasil

Prevalence of pediatric dermatoses in a university hospital in southeastern Brazil


Flávia Regina Ferreira1, Luiz Fernando Costa Nascimento2, Denise Camargo Cirvidiu3


1Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina (Unifesp-EPM); professora-assistente III - Universidade de Taubaté (Unitau) – São Paulo (SP), Brasil.
2Doutor em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP); professor doutor da Universidade de Taubaté (Unitau) – São Paulo (SP), Brasil.
3Médica; estagiária de 3º ano no Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário de Taubaté da Universidade de Taubaté (HUT - Unitau) – São Paulo (SP), Brasil.

Recebido em 14.02.2010. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 08.08.10. * Trabalho realizado no Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário de Taubaté – Universidade de Taubaté (HUT – Unitau) – São Paulo (SP), Brasil. Conflito de interesse: Nenhum Suporte financeiro: Nenhum

Correspondência:
Flávia Regina Ferreira Rua Paraguai, 59 Jardim das Nações 12030-240 Taubaté – SP dermagica@uol.com.br

 

Resumo

FUNDAMENTOS: Numerosas dermatoses afetam crianças, dependendo da idade, da região e da classe socioeconômica. OBJETIVO: Determinar a prevalência de dermatoses pediátricas em um hospital universitário, considerando-se o diagnóstico, a idade e o sexo. MÉTODOS: Estudo epidemiológico transversal realizado de julho de 2006 a dezembro de 2007. Análise dos prontuários de 264 pacientes do Ambulatório de Dermatologia Pediátrica de um hospital universitário nesse período. A variável dependente foi a existência ou não de dermatoses em crianças até os 19 anos de idade. Entre as variáveis independentes obtiveram-se: diagnóstico clínico, sexo e idade. RESULTADOS: Dos 264 prontuários analisados, observou-se maior prevalência de dermatoses alérgicas em 74 casos (28,0%), seguidas por dermatoses inflamatórias em 49 casos (18,6%), dermatoses pigmentares em 42 casos (15,9%), dermatoses infecciosas em 38 casos (14,4%), tumores benignos em 25 casos (9,5%), miscelânea em 14 casos (5,3%), genodermatoses em 12 casos (4,5%) e afecções de anexos cutâ-neos em dez casos (3,8%). Os lactentes perfizeram 11,3% do total, os pré-escolares, 15,9%, os escolares 48,8% e os adolescentes, 23,8%. Observou-se maior incidência de dermatoses alérgicas em pré-escolares em 15 casos (35,7%), em lactentes em dez casos (33,3%) e em escolares em 39 casos (30,2%). Entre os adolescentes destacaram-se as dermatoses inflamatórias. O estudo não mostrou diferenças estatísticas entre sexo e faixa etária. CONCLUSÕES: O estudo do perfil epidemiológico facilita o diagnóstico das dermatoses pediátricas, incentivando a boa anamnese e a busca da prevenção.

Palavras-chave: DERMATOPATIAS, EPIDEMIOLOGIA, SAÚDE DA CRIANÇA, SAÚDE DO ADOLESCENTE



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ISSN-e 1806-4841

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