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Volume 86 Número 2

Investigação

Psoríase moderada a grave tratada com infliximabe em 53 pacientes: perfil dos pacientes, eficácia e efeitos adversos *

Moderate to severe psoriasis treated with infliximab - 53 patients: patients profile, efficacy and adverse effects *


Artur Antonio Duarte1, Flavia Barbour Chehin2


1Doutor em dermatologia; professor titular da Faculdade de Medicina Santo Amaro – Universidade de Santo Amaro (Unisa) – São Paulo (SP), Brasil.
2Médica dermatologista; colaboradora do serviço de dermatologia da Faculdade de Medicina Santo Amaro – Universidade de Santo Amaro (Unisa) – São Paulo (SP), Brasil.

Recebido em 26.01.2010. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 06.04.2010. * Trabalho realizado no Departamento de Dermatologia da Universidade de Santo Amaro (Unisa) – São Paulo (SP), Brasil. Conflito de interesse: Nenhum / Conflict of interest: None Suporte financeiro: Nenhum / Financial funding: None

Correspondência:
Flavia Barbour Chehin Rua Carlos Steinen, 335, ap. 12 04004-012 São Paulo, SP E-mail: fchehin@uol.com.br

 

Resumo

FUNDAMENTOS: A psoríase leva a um impacto negativo significativo na qualidade de vida e está associada a comorbidades. A atividade inflamatória das placas psoríacas se inicia, em parte, pela ativação de linfócitos Th1, que liberam citocinas pró-inflamatórias, como TNF alfa. Infliximabe neutraliza a atividade biológica do TNF alfa. Reações adversas que ocorrem durante a infusão e até 24 horas após são chamadas de agudas. Reações tardias ocorrem entre 24 horas e 14 dias após infusão. OBJETIVO: Avaliar o perfil dos pacientes com psoríase moderada a grave e resistente ao tratamento convencional, bem como as reações adversas ao infliximabe. MÉTODO: Foram tratados com infliximabe 53 pacientes: 40 homens e 13 mulheres. A dose utilizada foi 5 mg/kg nas semanas 0, 2 e 6 (fase de indução), seguida da fase de manutenção a cada oito semanas. RESULTADO: Dentre os 53 pacientes, seis se submeteram apenas à fase de indução, obtiveram Pasi 90-100 e não receberam mais a droga. Quarenta e sete pacientes continuaram recebendo a medicação por pelo menos dois, três anos. Deles, 55,3% (26) apresentaram algum efeito adverso. Os efeitos adversos precoces foram observados em 34% dos pacientes, e os tardios, em 36,1% dos pacientes. Foi encontrada uma prevalência de 57,4% de comorbidades nesses pacientes. CONCLUSÃO: O infliximabe mostrou-se seguro e eficaz no presente estudo. Dentre as comorbidades associadas aos pacientes neste estudo, a obesidade se relacionou com uma resposta mais tardia e menos eficiente. Efeitos adversos precoces e tardios, quando bem monitorados, não impedem a manutenção da terapêutica e não expõem os pacientes a riscos não controlados.

Palavras-chave: IMUNIDADE, PSORÍASE, TERAPÊUTICA, TRATAMENTO BIOLÓGICO



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ISSN-e 1806-4841

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