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Volume 86 Número 2

Investigação

Perfil epidemiológico da hanseníase no município de Teresina, no período de 2001-2008*

Epidemiologic profile of the leprosy of the city of Teresina, in the period of 2001-2008 *


Elizane Viana Eduardo Pereira1, Lidya Tolstenko Nogueira2, Herion Alves da Silva Machado3, Lana Andrade Napoleão Lima3, Clóvis Henrique Mauriz Ramos3


1Mestre em Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), médica dermatologista da Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS) – Teresina (PI), Brasil.
2Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Professora Associada da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Orientadora do Mestrado em Ciências e Saúde e do Mestrado em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI) – Piauí (PI), Brasil.
3Alunos do Curso de Medicina da Faculdade Integral Diferencial (FACID) – Teresina (PI), Brasil.

Recebido em 04.12.2009. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 17.05.2010. * Trabalho realizado no Programa de Mestrado em Ciências e Saúde da Universidade Federal do Piauí (UFPI) – Piauí (PI), Brasil. Conflito de interesse: Nenhum / Conflict of interest: None Suporte financeiro: Nenhum / Financial funding: None

Correspondência:
Elizane Viana Eduardo Pereira Rua Felix Pacheco, 1635 – Centro 64001-160 Teresina, PI Tel.: 86 3221-5434 E-mail: elizaneeduardo@hotmail.com

 

Resumo

FUNDAMENTOS: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa que pode levar a incapacidade física e funcional. É um importante problema de saúde pública em algumas regiões, sendo necessário o conhecimento das variações epidemiológicas para subsidiar estratégias de controle da doença. OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico do município de Teresina de 2001-2008. MÉTODO: Foram avaliados dados de hanseníase de Teresina entre 2001-2008, presentes no banco de dados oficial do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, da Fundação Municipal de Saúde. RESULTADOS: Os dados revelam um coeficiente de detecção de casos novos com média de 96,21 casos por 100.000 hab. Entre os menores que 15 anos, houve um pico de 40 casos em 100.000 hab. em 2003. O grau de incapacidade II avaliado no momento do diagnóstico variou de 5%-7% e no momento da alta de 2,77%- 0,14%. A prevalência é alta, variando entre 8-11 casos em 10.000 hab. Em relação à forma clínica no final da série há uma predominância das formas I com 30% dos casos e D com 28% dos casos. Quanto à classificação operacional a média é de 62% de casos paucibacilares e 37,86% multibacilares. Entre os casos registrados há uma discreta predominância no sexo feminino no final da série. CONCLUSÃO: A hanseníase é hiperendêmica em Teresina e pode levar à inatividade pessoas em idade produtiva.

Palavras-chave: CONTROLE, DOENÇAS EDÊMICAS, HANSENÍASE, LEVANTAMENTOS EPIDEMIOLÓGICOS, SAÚDE PÚBLICA



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ISSN-e 1806-4841

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