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Volume 86 Número 1
Investigação
Uso do teste ML-Flow como auxiliar na classificação e tratamento da hanseníase *
Use of the ML-Flow test as a tool in classifying and treating leprosy *
Leticia Arsie Contin1, Cinthia Janine Meira Alves1, Leticia Fogagnolo1, Priscila Wolf Nassif1, Jaison Antônio Barreto2, José Roberto Pereira Lauris3, Maria Esther Nogueira4
1Médico (a) dermatologista – Bauru (SP), Brasil.
2Mestre - Médico e preceptor da residência médica do Instituto Lauro de Souza Lima (ILSL) – Bauru (SP), Brasil.
3Livre-Docente - Professor Associado do Departamento de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva da Faculdade de Odontologia de Bauru da
Universidade de São Paulo (FOB – USP) – São Paulo (SP), Brasil.
4Doutora em Patologia - Pesquisadora Científica V, Chefe da Equipe de Imunologia do Instituto Lauro de Souza Lima (ILSL) – Bauru (SP), Brasil.
Recebido em 10.10.2009. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 09.12.10. * Trabalho realizado no Instituto Lauro de Souza Lima (ILSL) – Bauru (SP), Brasil. Conflito de interesse: Nenhum Suporte financeiro: Nenhum
Correspondência:
Leticia Arsie Contin - Secretaria da residência
médica
Rodovia Comte. João Ribeiro de Barros, Km 225/226
17034-971 - Bauru - SP, Brasil
E-mail: lecontin@hotmail.com
FUNDAMENTOS: O tratamento da hanseníase é definido pela classificação de pacientes em paucibacilares (PB) e multibacilares (MB). A OMS (Organização Mundial de Saúde) classifica os doentes de acordo com o número de lesões, mas Ridley-Jopling (R&J) utiliza também exames complementares, porém é de difícil utilização fora dos serviços de referência. Em 2003 foi desenvolvido um teste denominado ML-Flow, uma alternativa à sorologia por ELISA para auxiliar na classificação de pacientes em PB e MB e auxiliar na decisão terapêutica. OBJETIVOS: Observar a concordância entre o teste de ML-Flow e baciloscopia de linfa, exame já consagrado para detecção de MB. Analisar a utilidade do teste de ML-Flow em campo. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo retrospectivo avaliando prontuário de 55 pacientes virgens de tratamento, diagnosticados como PB ou MB por R&J. Submetidos à baciloscopia e ao teste de ML-Flow. RESULTADOS: Nos MB, a baciloscopia foi positiva em 80% dos casos, o ML-flow foi positivo em 82,5%. Entre os PB, o ML-Flow foi positivo em 37,5% e a baciloscopia do esfregaço foi negativa em 100% dos casos. A concordância entre os resultados da baciloscopia do esfregaço e ML-Flow foi de 87,5%, kappa=0,59, p<0,001. CONCLUSÃO: Nenhum teste laboratorial é 100% sensível e específico para a correta classificação de todas as formas de hanseníase. O ML-Flow é um teste rápido, de fácil manuseio em campo, menos invasivo que a baciloscopia podendo ser útil para auxiliar na decisão terapêutica em locais de difícil acesso a serviços de referência.
Palavras-chave: HANSENÍASE, CLASSIFICAÇÃO, ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE
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ISSN-e 1806-4841