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Volume 85 Número 6

Investigação

Estudo da imunofluorescência direta, imunomapeamento e microscopia ótica na porfiria cutânea tardia

Study of direct immunofluorescence, immunofluorescence mapping and light microscopy in porphyria cutanea tarda


Fátima Mendonça Jorge Vieira1, Valéria Aoki2, Zilda Najjar Prado de Oliveira3, José Eduardo Costa Martins4


1Mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Fmusp) – São Paulo (SP), Brasil.
2Doutora em Dermatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Fmusp); docente do Departamento de Dermatologia da Fmusp – São Paulo (SP), Brasil.
3Doutora em Dermatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Fmusp); diretora técnica da Divisão de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Fmusp – São Paulo (SP), Brasil.
4Professor emérito do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Fmusp) – São Paulo (SP), Brasil.

Recebido em 26.04.2009. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 18.06.10. * Trabalho realizado no Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/Fmusp) – São Paulo (SP), Brasil. Conflito de interesse: Nenhum Suporte financeiro: Nenhum Como citar este artigo: Vieira FMJ, Aoki V, Oliveira ZNP, Martins JEC. Estudo da imunofluorescência direta, imunomapeamento e microscopia ótica na porfiria cutânea tardia. An Bras Dermatol. 2010;85(6):827-37.

Correspondência:
Fátima Mendonça Jorge Vieira Rua Voluntários da Pátria, 4.370 – Conj. 121 – Santana 02402-600 São Paulo - SP - Brasil Tel./Fax: (11) 2281-8712 / 2978-5090 E-mail: fmjvieira@hotmail.com

 

Resumo

FUNDAMENTO: Apesar de a porfiria cutânea tardia ser a mais frequente das porfirias, há poucos estudos que abordam sua fisiopatologia cutânea.
OBJETIVO: Avaliar as alterações cutâneas na porfiria cutânea tardia utilizando a microscopia ótica e a imunofluorescência direta, antes e depois do tratamento com cloroquina. Realizar o imunomapeamento antigênico da bolha para estudo do seu nível de clivagem.
MÉTODOS: Relata-se a microscopia ótica e imunofluorescência direta de 28 pacientes em três fases diferentes: 23 pacientes com porfiria ativa antes do tratamento (Fase A), sete pacientes com remissão clínica durante o tratamento (Fase B) e oito pacientes com remissão bioquímica (Fase C). O imunomapeamento foi realizado em sete pacientes.
RESULTADOS: Na porfiria ativa, a imunofluorescência direta demonstrou fluorescência homogênea e intensa no interior e na parede dos vasos e na junção dermoepidérmica. Na remissão clínica (Fase B) e na remissão bioquímica (Fase C), o depósito de imunoglobulinas se manteve, mas o depósito de complemento apresentou diminuição na maioria. O imunomapeamento não demonstrou plano de clivagem fixo.
CONCLUSÃO: Não houve correlação entre a resposta clínica e os depósitos de imunoglobulinas. A diminuição do complemento favorece a hipótese de que a ativação da cascata do complemento representa uma via adicional que leva à lesão endotelial.



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