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Volume 85 Número 5

Investigação

Tatuagem: perfil e discurso de pessoas com inscrição de marcas no corpo*

Tattooing: profile and discourse of individuals with marks in the body *


Michelle Larissa Zini Lise1, Alfredo Cataldo Neto2, Gabriel Jose Chitto Gauer 2, Hericka Zogbi Jorge Dias3, Viviane Leal Pickering 1


1Mestre em Ciências Criminais, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) - Porto Alegre (RS), Brasil.
2Doutor em Medicina e Ciências da Saúde, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) - Porto Alegre (RS), Brasil.
3Doutora em Psicologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) - Porto Alegre (RS), Brasil

Recebido em 15.06.2009. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 30.04.2010. * Trabalho realizado na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) - Porto Alegre (RS), Brasil Conflito de interesse: Nenhum Suporte financeiro: Nenhum

Correspondência:
Michelle Lise Mãe de Deus Center, Torre Alfa. Av. Soledade, 569/912 90470 340 Porto Alegre - RS Tel.: 51 3013 5274 E-mail: dramizini@yahoo.com.br

 

Resumo

FUNDAMENTOS - A tatuagem é um fenômeno atávico e difuso que suscita abordagem por diversos saberes. Sua utilização por grupos específicos como prisioneiros e pacientes psiquiátricos sempre a manteve associada a um caráter de estigma.
OBJETIVOS - Buscar o discurso do tatuado acerca da discriminação e da construção de estigmas a partir da inscrição de marcas no corpo.
MÉTODOS - Foram analisadas entrevistas de 42 indivíduos.
RESULTADOS - O perfil obtido foi de maioria de mulheres; com duas a quatro tatuagens; com 23 anos ao fazê-las; com formação superior completa; que acham que era moda fazer tatuagens; que não referem nenhum fato marcante que os tenha levado a fazer o desenho; que classificam a dor como suportável; que afirmam que nunca se sentiram discriminados; que nunca esconderam sua tatuagem; que acham que a tatuagem é um atrativo sexual; que não veem a tatuagem como uma forma de resistência cultural; que deixariam de fazê-la se lhes trouxesse prejuízo profissional; que dizem não ter usado álcool quando fizeram o desenho; que afirmam não serem usuários habituais de drogas; que acham que a tatuagem é uma forma de se expressar e de se embelezar.
CONCLUSÕES - Percebeu-se que existe uma diferença entre o discurso do tatuado e os seus atos, quanto ao contexto social, e verificou-se uma importante mudança no significado da prática para o tatuado.

Palavras-chave: PELE, PRECONCEITO, TATUAGEM



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ISSN-e 1806-4841

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