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Volume 85 Número 4

Investigação

Frequência da dermatite de contato ocupacional em ambulatório de alergia dermatológica*

Frequency of occupational contact dermatitis in an ambulatory of dermatologic allergy


Ida Duarte1, Anita Rotter2, Rosana Lazzarini3


1Professora adjunta da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Responsável pelo setor de alergia e fototerapia da clínica de dermatologia da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - São Paulo (SP), Brasil.
2Residente da clínica de dermatologia da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - São Paulo (SP), Brasil.
3Médica assistente da clínica de dermatologia da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - São Paulo (SP), Brasil.

Recebido em 02.06.2008. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 19.03.2010. * Trabalho realizado na clínica de dermatologia da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo - São Paulo (SP), Brasil. Conflito de interesse: Nenhum / Conflict of interest: None Suporte financeiro: Nenhum / Financial funding: None Como citar este artigo/How to cite this article: Duarte I, Rotter A, Lazzarini R. Frequência da dermatite de contato ocupacional em ambulatório de alergia dermatológica. An Bras Dermatol. 2010;85(4):455-9.

Correspondência:
ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA / MAILING ADDRESS: Ida Duarte Rua Monte Alegre, 523, conj. 101 05014 000 São Paulo - SP - Brasil 11 3871 4018 E-mail: idaduarte@terra.com.br

 

Resumo

FUNDAMENTOS: A dermatite de contato ocupacional (DCO) corresponde a 80% dos casos de dermatoses relacionadas ao trabalho. OBJETIVOS - Determinar: a frequência de DCO em pacientes atendidos em ambulatório de alergia, não específico de dermatose ocupacional; o perfil dos pacientes de acordo com idade, sexo, cor, profissão, antecedentes atópicos, duração e localização da dermatose; os tipos de dermatite de contato; os principais alérgenos; e comparar as frequências dos principais sensibilizantes com os resultados obtidos em pacientes atendidos no mesmo período, sem DCO. MÉTODOS - Durante o período 2003-2006, 630 pacientes foram atendidos e submetidos à bateria padrão de testes de contato. Selecionaram-se aqueles com DCO. RESULTADOS - Sessenta e nove (10,9%) pacientes apresentaram DCO. A média de idade foi de 44,5 anos. As mãos foram acometidas em 48 (70%) casos. As profissões prevalentes foram do lar (27,39%) e construção civil (23; 33,5%). Dermatite alérgica de contato (DAC) ocorreu em 48 (70%) casos, e dermatite irritativa de contato (DIC), em 21 (30%). Os principais sensibilizantes foram o bicromato de potássio (28; 41%), sulfato de níquel (16; 23%) e carba-mix (16; 23%). CONCLUSÕES - A DCO foi diagnosticada em 10,9% dos pacientes, sendo mais comum na faixa etária produtiva da população. DAC esteve presente em 48 casos, provavelmente influenciada pelo longo tempo de evolução da dermatose. Os metais e os componentes da borracha foram os principais sensibilizantes.

Palavras-chave: DERMATITE DE CONTATO, DERMATITE OCUPACIONAL, TESTE DO EMPLASTRO



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ISSN-e 1806-4841

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