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Volume 85 Número 2

Revisão

Barreira cutânea na dermatite atópica

Skin barrier in atopic dermatitis


Flavia Alvim Sant'Anna Addor1, Valeria Aoki2


1Mestra em dermatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); médica voluntária do departamento de dermatologia do Ambulatório de Dermatite Atópica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) e professora associada da disciplina de Dermatologia da Universidade de Santo Amaro - São Paulo (SP), Brasil.
2Doutora em dermatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); professora assistente do departamento de dermatologia da

Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 21.07.2009. * Trabalho realizado no Ambulatório de Dermatite Atópica. Departamento de Dermatologia. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) - São Paulo (SP), Brasil. Conflito de interesse: Nenhum / Conflict of interest: None Suporte financeiro: Nenhum / Financial funding: None Como citar este artigo/How to cite this article: Addor FAS, Aoki V. Barreira cutânea na dermatite atópica. An Bras Dermatol. 2010;85(2):184-94.

Correspondência:
Endereço para correspondência / Mailing Address: Flávia Alvim Sant''''Anna Addor Alameda Campinas, 159 Alphaville 04 06542 080 Santana de Parnaíba - SP E-mail: flavia@medcinonline.com.br

 

Resumo

O estudo da barreira cutânea e de suas propriedades ganhou impulso a partir da década de 60, com estudos que apontaram sua resistência de forma isolada e suas propriedades com relação à permeação cutânea. Paralelamente, a descrição dos corpos de Odland auxiliou a compreensão da manutenção da estabilidade da camada córnea. O modelo brick & mortar, em que os corneócitos são os tijolos e o cimento são os lipídeos intercelulares, é o mais aceito, até o momento. Atualmente, há evidências consistentes de que o estrato córneo é uma estrutura metabolicamente ativa e exerce funções adaptativas. A barreira cutânea também tem um papel na resposta inflamatória, com ativação de melanócitos, angiogênese e fibroplasia, cuja intensidade depende, basicamente, da intensidade da agressão. As anormalidades da barreira cutânea da dermatite atópica são clinicamente observáveis pela presença de pele seca, achado muito frequente e significativo, que constitui parâmetro iagnóstico e de acompanhamento. O grau de hidratação da camada córnea, assim como a perda de água transepidérmica (transepidermal water loss - TEWL), estão relacionados com o grau de dano à barreira, constituindo parâmetros biofísicos que permitem acompanhar os pacientes de maneira não invasiva e com maior grau de sensibilidade.

Palavras-chave: DERMATITE ATÓPICA, QUERATINÓCITOS, PERDA INSENSÍVEL DE ÁGUA



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ISSN-e 1806-4841

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