Acesso Restrito:

Associado da SBD, caso tenha esquecido sua senha, solicite-nos.

Login como assinante

Acesso Restrito:

Assinantes devem se logar utilizando o e-mail cadastrado como login. Se não possuir, ou não lembrar o seu login e senha, Solicite Aqui!

Associados da SBD

Volume 85 Número 1

Investigação

Avaliação do uso de repelentes contra picada de mosquitos em militares na Bacia Amazônica

Evaluation of the use of repellent against mosquito bite by military personnel in the Amazon Basin


Jonas Ribas1, Ana Maria Carreño2


1Professor auxiliar mestre em Patologia Tropical do curso de Medicina e chefe da residência médica em Dermatologia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) - Amazonas (AM), Brasil.
2Médica do setor de Dermatologia VII Comar – Comando Aéreo Regional da Força Aérea Brasileira – Amazonas (AM), Brasil.

Recebido em 21.05.2009. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 27.11.09. * Trabalho realizado na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) – Amazonas (AM), Brasil. Conflito de interesse: Nenhum / Conflict of interest: None Suporte financeiro: Nenhum / Financial funding: None Como citar este artigo / How to cite this article: Ribas J, Carreño AM. Avaliação do uso de repelentes contra picada de mosquitos em militares na Bacia Amazônica. An Bras Dermatol. 2010;85(1):33-8.

Correspondência:
ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA / MAILING ADDRESS: Jonas Ribas Rua 24 de Maio, 220, Centro 69010 080 Manaus AM Tel.:/Fax: 92 3234 5019 E-mail: ribas@internext.com.br

 

Resumo

FUNDAMENTOS: No Brasil, doenças provocadas por picadas de insetos são frequentes, o que torna extremamente importante a execução de medidas profiláticas de forma adequada, sobretudo, em áreas endêmicas como a Amazônia, que recebe um grande contingente de visitantes, a trabalho ou turismo. OBJETIVOS: Avaliar o uso dos repelentes de insetos disponíveis no mercado por militares que costumam realizar missões em ambiente de selva, na região amazônica. MÉTODOS: Foram selecionados cinquenta e um militares da região amazônica que responderam um questionário em junho/2008. RESULTADOS: 63,7% dos militares usaram produtos contendo Deet na concentração máxima de apenas 15%, que possui mínima ação de repelência; 36% relataram usar protetor solar associado, o que levou a um risco maior de intoxicação; 36,4% fizeram uso de um repelente natural em suas missões;dois militares usaram vitamina B e consideraram a sua ação de repelência ineficaz. CONCLUSÕES: Os repelentes à base de Deet utilizados pelo grupo estudado apresentam concentrações inferiores às consideradas seguras para uso em ambiente de selva. Foi frequente a associação do Deet com protetor solar, que é uma combinação potencialmente tóxica. Os repelentes naturais à base de andiroba e copaíba apresentaram o maior grau de percepção de proteção.

Palavras-chave: DEET, MORDEDURAS E PICADAS DE INSETOS, REPELENTES DE INSETOS



© 2024 Sociedade Brasileira de Dermatologia - Todos os direitos reservados

ISSN-e 1806-4841

GN1 - Sistemas e Publicações