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Volume 84 Número 6

Investigação

Estrias de distensão na gravidez: fatores de risco em primíparas *

Striae distensae in pregnancy: risk factors in primiparous women


Marcus Maia1, Carolina Reato Marçon2, Sarita Bartholomei Rodrigues3, Tsutomu Aoki4


1Professor adjunto da Clínica de Dermatologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – São Paulo (SP), Brasil.
2Médica residente do terceiro ano da Clínica de Dermatologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – São Paulo (SP), Brasil.
3Médica assistente da Clínica Médica da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – São Paulo (SP), Brasil.
4Prof. Adjunto da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – São Paulo (SP), Brasil.

Recebido em 22.089.2008. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 21.09.09.

Correspondência:
Marcus Maia Rua Turiassu, 143 - Conjunto 123 05005 001 São Paulo SP Tel./Fax: 11 3666 3393 E-mail: marcusmaiasp@uol.com.br

 

Resumo

FUNDAMENTOS: Estrias ocorrem em mais de 70% das gestantes. Elas tendem a se desenvolver a partir da 25ª semana gestacional. Apesar de sua etiologia não ser bem compreendida, aceita-se que a combinação de fatores genéticos com alterações endócrinas e estiramento mecânico da pele tem papel significante. Em função dos diferentes resultados encontrados na literatura, os autores avaliaram os fatores de risco comumente citados com o objetivo de determinar se estão associados com a ocorrência de estrias na gestação. OBJETIVO: Avaliar em primíparas os supostos fatores de risco para o aparecimento de estrias.MÉTODOS: Estudo observacional transversal não controlado e descritivo em primíparas. O período avaliado foi de quatro meses (janeiro a maio de 2008), em uma maternidade pública. Foram incluídas 164 primíparas de feto único após 48 horas do parto. Um total de 14 variáveis foi registrado em cada paciente. RESULTADOS: Das 164 mulheres em estudo, 59,8% desenvolveram estrias durante a gestação. Foi estatisticamente significante a associação entre a faixa etária materna (p < 0,01), o peso materno adquirido durante a gestação (p < 0,01) e o peso de recém-nascido (p = 0,01) com o aparecimento de estrias na gestação. O teste de associação utilizado foi o qui-quadrado.CONCLUSÃO: As estrias foram mais frequentes em pacientes mais jovens, nas que adquiriram maior peso na gestação e/ou nas que deram à luz bebês mais pesados. Este estudo sugere que a idade materna mais avançada poderia ser um fator protetor contra a presença de estrias na gestação.

Palavras-chave: DERME, ESTRIAS ANGIÓIDES, FATORES DE RISCO, GRAVIDEZ, PRIMÍPARAS



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ISSN-e 1806-4841

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