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Volume 84 Número 6

Investigação

Avaliação do aprendizado dos pacientes sobre a regra do ABCD: um estudo randomizado no sul do Brasil*

Evaluation of patients’ learning about the ABCD rule: a randomized study in southern Brazil


Karen Reetz Müller1, Renan Rangel Bonamigo2, Thayse Antoniolli Crestani3, Gisele Chiaradia4, Maria Carolina Widholzer Rey5


1Médica formada pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) – Porto Alegre (RS), Brasil.
2Professor adjunto-3 e Chefe do Serviço de Dermatologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) – Porto Alegre (RS). Professor do Programa de Pós-Graduação em Patologia: Mestrado e Doutorado da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Doutor em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – Porto Alegre (RS), Brasil.
3Acadêmica de Medicina da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) – Porto Alegre (RS), Brasil.
4Médica-residente do Serviço de Dermatologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) – Porto Alegre (RS), Brasil.
5Preceptora do Serviço de Dermatologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) – Porto Alegre (RS). Mestre em Patologia pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) – Porto Alegre (RS), Brasil.

Recebido em 16.07.2009. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 28.10.09.

Correspondência:
Karen Reetz Müller Rua Felicíssimo de Azevedo, 290 – Ap. 302 Bairro São João 90540 110 Porto Alegre – RS, Brasil E-mail: karenrm@terra.com.br

 

Resumo

FUNDAMENTOS: A regra do ABCD é utilizada para orientar médicos, profissionais da saúde e pacientes quanto ao reconhecimento das principais características de lesões cutâneas suspeitas de melanoma. Não há, no Brasil,estudos que validem a utilização da regra do ABCD pelos pacientes após orientações realizadas por dermatologistas. OBJETIVOS: Avaliar o aprendizado da regra do ABCD por pacientes atendidos em centro dermatológico de referência no sul do Brasil. MÉTODOS: Estudo randomizado com 80 pacientes ambulatoriais de ambos os sexos, com 12 anos ou mais. Foram avaliados: grau de escolaridade, renda mensal e acesso aos meios de comunicação. O grupo de intervenção recebeu orientações sobre o emprego da regra do ABCD, ao passo que o grupo-controle não recebeu. Ambos os grupos foram avaliados quanto às suas respostas em três momentos (basal, fora do consultório e no consultório, 15 dias após) em painel de fotografias. O nível de significância utilizado foi o p < 0,05 e o poder de 0,80. RESULTADOS: O grupo que recebeu as informações respondeu de forma correta, com mais frequência, quanto ao diagnóstico dos melanomas, quando comparado ao grupo-controle (p < 0,01). Excetuando-se o acesso ao rádio, que influenciou positivamente os resultados (p < 0,05), as outras variáveis avaliadas não os afetaram.CONCLUSÕES: A regra do ABCD pode ser usada para capacitar pacientes acima de 17 anos a identificar alterações sugestivas de melanoma. Esse aprendizado independe de sexo, nível de escolaridade, renda mensal e acesso aos meios de comunicação, exceto rádio.

Palavras-chave: DIAGNÓSTICO, MELANOMA, PACIENTES



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ISSN-e 1806-4841

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