Associado da SBD, caso tenha esquecido sua senha, solicite-nos.
Assinantes devem se logar utilizando o e-mail cadastrado como login. Se não possuir, ou não lembrar o seu login e senha, Solicite Aqui!
Associados da SBDVolume 84 Número 6
Educação médica continuada
Transtorno dismórfico corporal em dermatologia: diagnóstico
Body dysmorphic disorder in dermatology: diagnosis, epidemiology and clinical aspects
Luciana Archetti Conrado1
Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 21.09.2009. * The DSM diagnostic system is multiaxial, involving five axes, each of them referring to a different domain of information that can contribute to the clinical diagnosis. They include: Axis I (clinical disorders or other conditions that may be the focus of medical attention); Axis II (personality disorders), Axis III (general medical conditions); Axis IV (psychosocial and environment-related problems), and Axis V (diagnosis of global functioning)23. ** From the etymologic point of view, the term “dysmorphophobia” derives from Greek “dysmorphia”, meaning “ugliness”, particularly in relation to the face. However, the disorder is not simply characterized by the fear of having a physical defect, as the suffix “phobia” suggests. Additionally, the patients present what can be described as an attention polarization, with emotional cost, whose focus is a specific part of the body. The subject develops repulse to that part of the body, which causes different degrees of interference in the relationships with others and in the subject’s social functioning14. *** Somatoform disorders24: hypochondriasis; somatization disorder, conversion disorder, pain disorder, body dysmorphic disorder, undifferentiated somatoform disorders, and somatization disorders without other specification.
Correspondência:
Luciana Archetti Conrado
Av. Pavão, 955 - CJ. 47/48 - Moema
04516 012 São Paulo SP
luconrado@yahoo.com.br
Resumo: São cada vez mais frequentes as queixas cosméticas, uma vez que objetivam a perfeição das formas do corpo e da pele. Os dermatologistas são consultados para avaliar e tratar essas queixas. Sendo assim, é importante conhecer o Transtorno Dismórfico Corporal, inicialmente chamado de “dismorfofobia”, pouco estudado até recentemente. Esse transtorno é relativamente comum, por vezes, incapacitante, e envolve uma percepção distorcida da imagem corporal, caracterizada pela preocupação exagerada com um defeito imaginário na aparência ou com um mínimo defeito corporal presente. A maioria dos pacientes apresenta algum grau de prejuízo no funcionamento social e ocupacional, e como resultado de suas queixas obsessivas com a aparência, podem desenvolver comportamentos compulsivos, e, em casos mais graves, há risco de suicídio. O nível de crença é prejudicado, visto que não reconhecem o seu defeito como mínimo ou inexistente e, frequentemente, procuram tratamentos cosméticos para um transtorno psíquico. A prevalência do transtorno, na população geral, é de 1 a 2% e, em pacientes dermatológicos e de cirurgia cosmética, de 2,9 a 16%. Considerando a alta prevalência do Transtorno Dismórfico Corporal, em pacientes dermatológicos, e que os tratamentos cosméticos raramente melhoram seus sintomas, o treinamento dos profissionais para a investigação sistemática, diagnóstico e encaminhamento para tratamento psiquiátrico é fundamental.
Palavras-chave: CIRURGIA PLÁSTICA, DERMATOLOGIA, IMAGEM CORPORAL, PREVALÊNCIA, TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO, TRANSTORNOS SOMATOFORMES, TRANSTORNOS SOMATOFORMES/EPIDEMIOLOGIA
Para ver o artigo na íntegra é necessário logar-se utilizando os dados da
SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) ou dados de Assinante dos ABD (Anais Brasileiros de Dermatologia) no formulário acima.
Caso não se enquadre em nenhuma das opções anteriores,
é possível ter acesso apenas ao conteúdo completo do artigo preenchendo os dados do formulário abaixo.
Clique em cadastre-se se não possuir o registro.
ISSN-e 1806-4841