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Volume 84 Número 5
Investigação
Grupos sanguíneos e lúpus eritematoso crônico discoide*
Blood groups and discoid lupus erythematosus
Andréia de Almeida Tamega1, Lílian Valéria Guerra da Silva Pinto Bezerra1, Fabíola de Paula Pereira1, Hélio Amante Miot2
1Médica residente do serviço de dermatologia da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (FMB-Unesp) – Botucatu (SP), Brasil.
2Professor assistente doutor, Departamento de Dermatologia e Radioterapia da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista
(FMB-Unesp) – Botucatu (SP), Brasil.
Recebido em 18.08.2009. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 8.12.09. * Trabalho desenvolvido no Departamento de Dermatologia e Radioterapia da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (FMB-Unesp) – Botucatu (SP), Brasil. Conflito de interesse: Nenhum Suporte financeiro: Nenhum Como citar este artigo: Tamega AA, Bezerra LVGSP, Pereira FP, Miot HA. Grupos sanguíneos e lúpus eritematoso crônico discoide. An Bras Dermatol. 2009;84(5):477-81.
Correspondência:
Hélio Amante Miot
Departamento de Dermatologia, S/N
Faculdade de Medicina da Unesp
Campus Universitário de Rubião Jr.
18618 000 Botucatu SP
Tel./fax: (14) 3882-4922
E-mail: heliomiot@fmb.unesp.br
FUNDAMENTOS: Lesão discoide é a manifestação cutânea mais comum do lúpus eritematoso, e formas cutâneas crônicas apresentam características imunológicas próprias, direcionadas ao polo Th1. Diversas doenças possuem associação com grupos sanguíneos, o que não foi ainda estudado no lúpus discoide.
OBJETIVO: Investigar a associação entre tipos sanguíneos (ABO e Rh) e lúpus eritematoso discoide.
MÉTODOS: Estudo prospectivo tipo transversal envolvendo tipagem sanguínea ABO e Rh, inquérito de dados
clínicos e dosagem de FAN e C4 de portadores de lúpus discoide sem critérios de doença sistêmica, atendidos
em hospital universitário.
RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 69 pacientes, sendo 71,0% do sexo feminino (p < 0,01). A idade do
surgimento da doença foi de 32,8 ± 13,1 anos. Formas disseminadas ocorreram em 47,8%; história de tabagismo
foi verificada em 59,4%; FAN > 1:160, em 31,9%; e níveis baixos de C4, em 8,7%. Não houve diferença significativa entre as frequências dos grupos sanguíneos dos pacientes e da população local; entretanto, o grupo A foi associado às formas disseminadas da doença (OR 4,1 e p < 0,05).
CONCLUSÕES: Grupos sanguíneos de pacientes com lúpus discoide apresentam frequência semelhante à da população; porém, formas clínicas disseminadas foram mais prevalentes entre portadores do grupo A.
Palavras-chave: EPIDEMIOLOGIA, LUPUS ERITEMATOSO DISCÓIDE, SISTEMA DO GRUPO SANGUÍNEO ABO, SISTEMA DO GRUPO SANGUÍNEO RH-HR
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ISSN-e 1806-4841