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Associados da SBDVolume 83 Número 6
Artigo de revisão
Fisiopatologia da dermatite da área das fraldas – Parte I *
Pathogenesis of napkin dermatitis – Part I *
Juliana Dumet Fernandes1, Maria Cecília Rivitti Machado2, Zilda Najjar Prado de Oliveira3
1Médica colaboradora do Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) – São Paulo (SP), Brasil.
2Médica supervisora do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) – São Paulo (SP), Brasil.
3Médica diretora do Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) – São Paulo (SP),
Brasil.
Aprovado pelo Conselho Editorial e aceito para publicação em 28.11.2008. * Trabalho realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) – São Paulo (SP), Brasil. Conflito de interesse: Nenhum / Conflict of interest: None Suporte financeiro: Nenhum / Financial funding: None Como citar este artigo: Fernandes JD, Machado MCR, Oliveira ZNP. Fisiopatologia da dermatite da área das fraldas – Parte I. An Bras Dermatol. 2008;83(6):567-71.
Correspondência:
Juliana Dumêt Fernandes
Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 255,
3º andar, sala 3070 - Cerqueira César
05403 001 - São Paulo – SP
Tel.(11)3069-6000
E-mail: jdumet@gmail.com
A dermatite da área da fralda irritativa primária é a dermatite da área da fralda mais prevalente, sendo provavelmente a afecção cutânea mais freqüente na primeira infância, constituindo fonte significativa de desconforto para a criança. O uso da fralda ocasiona aumento da temperatura e da umidade locais. Há conseqüente maceração da pele, que se torna mais susceptível à irritação ocasionada pelo contato prolongado da urina e das fezes com a pele da região coberta pelas fraldas. Freqüentemente surge infecção secundária por Candida ou por bactérias como Bacillos faecallis, Proteus, Pseudomonas, Staphylococcus e Streptococcus. O uso de pós, óleos, sabões e pomadas irritantes agravam o quadro clínico. Diante disso, é importante que se conheça a fisiopatologia da doença para que se possa fazer correta prevenção e tratamento apropriado.
Palavras-chave: CANDIDA, DERMATITE DAS FRALDAS, DERMATITE DAS FRALDAS/FISIOPATOLOGIA
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ISSN-e 1806-4841