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Volume 78 Número 5

Investigação

Pitiríase versicolor e síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA)

Pityriasis versicolor and AIDS


MARLON SOARES ROZA1, DAVID DORNELLAS2, PATRÍCIA VIANA VIEIRA2, MARCO ANDREY CIPRIANI FRADE3, MARIA TERESA FEITAL CARVALHO4, MÁRCIO TAVARES RODRIGUES5


1Acadêmico de medicina, bolsista do CNPq. Universidade Federal de Juiz de Fora.
2Pós-Graduandos em Dermatologia, Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora.
3Professor auxiliar, Serviço de Dermatologia - Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora.
4Professora de Dermatologia da UFJF.
5Professor de Micologia da UFJF.

Recebido em 20.09.2000. Aprovado pelo Conselho Consultivo e aceito para publicação em 10.03.2003. Trabalho realizado na Universidade Federal de Juiz de Fora.

Correspondência:
Maria Teresa Feital de Carvalho Serviço de Dermatologia - Hospital Universitário - UFJF Rua Catulo Breviglieri, s/n. - Bairro Santa Catarina Juiz de Fora MG 36036-110 Tel.: (11) 6979-8931

 

Resumo

*Fundamentos:* A pitiríase versicolor é uma infecção crônica recorrente da camada córnea causada pela Malassezia furfur, geralmente assintomática, podendo ser causa de fungemia. A síndrome da imunodeficiência adquirida caracteriza-se por uma importante depressão celular, o que propicia a ocorrência de infecções oportunistas. *Objetivos:* Dados a imunodepressão causada pelo HIV e o risco da presença de M. furfur em sua forma patogênica no imunocomprometido, realizou-se este trabalho comparativo buscando as reais diferenças da pitiríase versicolor no imunocompetente e no imunodeprimido pelo HIV. *Pacientes e Métodos:* Foram avaliados, no período de julho de 1998 a junho de 1999, 50 pacientes HIV positivos do Hospital Universitário da UFJF. Como grupo controle, foram examinados de forma aleatória 50 pacientes soronegativos para HIV. Para cada paciente foi preenchido um protocolo constando de identificação e exames clínicos e laboratoriais. *Resultados:* A pitiríase versicolor foi diagnosticada clinicamente no grupo HIV positivo em sete (14%) pacientes, resultado coincidente no grupo controle. Quanto ao passado para a pitiríase versicolor, 12 (24%) pacientes já haviam apresentado tal doença no grupo HIV positivo, e igual incidência ocorreu no grupo controle. *Conclusões:* A pitiríase versicolor não se mostrou mais freqüente e nem mais agressiva na população imunodeprimida pelo HIV em relação ao grupo controle, enquanto a dermatite seborréica apresentou-se mais freqüente no grupo infectado pelo HIV.



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ISSN-e 1806-4841

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