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Volume 21 Número 2

Artigos originais

Apresentação de uma classificação da Sífilis que preencha condições clínicas e higiênicas.


DR. DEMETRIO PERYASSÚ1


1Catedrático, Interino de Higiene da Faculdade Nacional de Medicina (Universidade do Brasil). Docente-livre da mesma Faculdade Nacional de Medicina e da Escola de Medicina e Cirurgia.

Correspondência:
Endereço do autor: Av. Ataulfo de Paiva, 209 Leblon - Rio

 

Resumo

Inicialmente o autor discutiu as classificações da sífilis, encaradas apenas do ponto de vista clínico e, por isto mesmo, inaplicáveis ao estudo da epidemiologia, uma vez que naquelas são relegadas a segundo plano as lesões contagiantes. A seguir, o autor apresenta a sistemática adotada pelo serviço de higiene da Argentina e de autoria de Baliña. A crítica, feita a esta última, mostrou sua inaplicabilidade no Brasil, pelo menos no momento, em virtude da falta de organização sanitária anti-venérea em nosso país. Para atender às dificuldades atuais, o autor propôs-se a apresentar um plano de sistematização da sífilis que, atendendo aos fins clínicos, não fugisse de seus principais objetivos, isto é, a epidemiologia e a estatística. Na chave proposta, as formas clínicas de sífilis são divididas em dois itens fundamentais, a saber: formas recentes e formas tardias, tanto uma quanto a outra subdivididas em: adquiridas e congênitas. (Pelo estudo rápido da classificação proposta, verifica-se desde o início que foi preocupação primordial do autor dividir as formas clínicas da sífilis em contagiantes, de interesse médico policial sanitário, e não contagiantes, da alçada clínico-social. Ainda dentro deste estudo o autor deteve-se na chamada forma de lues heredo-distrófica, que a seu ver não deve ser esquecida, se bem para que tal diagnóstico seja feito, satisfaçam-se itens primaciais no estudo da herança sifilítica.



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ISSN-e 1806-4841

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