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Volume 26 Número 4

Editorial

Leishmaniose cutânea mediterrânea


G. DAGUET


Interno da "Maison Saint-Lazaro" (Serviço do Dr. P. Durei), Paris, França

Correspondência:
21, rue Royale, Paris, VIIIé

 

Resumo

O autor, estudando a leishmaniose cutânea na bacia do Mediterrâneo, onde os problemas do diagnóstico e do tratamento permaneciam sem solução até bem pouco, ressalta que a cura da doença naquela região pode trazer con¬tribuição útil ao tratamento da leishmaniose tegumentar americana. Após descrever a lesão tipo, que é o botão do Oriente, passa em revista as outras formas: lupóides, pseudotumorais, impetiginosas, vegetantes, sarcóides, eritëmato-escamosas, abortivas, fagedénicas e formas de elementos disseminados muito numerosos. Lembra que a L. tropica pode ser responsável por lesões cutâneas comu¬mente atribuídas à tuberculose, à sifilis, a processos cancerosos e às infecções píógenas banais. Por isso, o diagnóstico não deve prescindir da pesquisa di¬reta e da cultura das leishmânias, nem do exame histopatológico. Em seguida, referindo-se a novo tratamento da doença, destaca os bri¬lhantes resultados obtidos com o antimoniato de N-metilglucamina, 2168 RP ou glucantime, cuja posologia é esquematizada segundo as observações pessoais e de outros autores. Concluindo, o autor deduz que a L. T. A., embora muito mais grave, tam¬bém deve reagir de modo bastante favorável ao tratamento pela glucantime.



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ISSN-e 1806-4841

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