Trabalho apresentado no I Congresso Íbero-Latino-Americano de Dermatologia e Sifilografia, realizado em conjunto com a VII Reunião Anual dos Dérmato-Sifilógrafos Brasileiros (Rio de Janeiro - setembro de 1950).

Correspondência:
Caixa Postal 389 (Rio).

 

Resumo

Na Clinica Dérmato-Sifilográfica da Policlínica Geral do Rio de Janeiro os pacientes que, examinados pelo dermatologista, evidenciam possibilidades de apresentar dermatoses alérgicas, são enviados à Secção de Alergia para elucidação do diagnóstico e, eventualmente, para tratamento. Os pacientes, assim encaminhados com o diagnóstico dermatológico, são submetidos à investigação alérgica, que tem início por detalhado e prolongado interrogatório e, orientados pelo que fôr apurado, serão feitos testes de contacto, de escarificação ou dietas de base. Por vezes só um desses meios é utilizado; outras vezes, usam-se dois deles ou todos e só excepcionalmente são realizados outros testes (por ex: hormonais ou com agentes físicos). A alergia de contacto tem sido investigada não só com os mais prováveis alergenos, de acordo com a anamnese, como também rotineiramente, com medicamentos tópicos comuns da terapêutica dermatológica e com certas substâncias conhecidas como altamente sensibilizantes. Disto têm resultado algumas observações interessantes, que serão abjeto de trabalho a ser oportunamente concluído. Em 3 quadros demonstrativos foram apresentados os dados estatísticos julgados como de maior utilidade.

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