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Volume 29 Número 1

Trabalhos originais

Observações sôbre o eritema fixo medicamentoso


A. PADILHA GONÇALVES1, NELSON V. OLIVEIRA2


1Assistente da Cadeira de Clínica Dermatológica e Sifilográfica da Escola de Medicina e Cirurgia (Prof. J. Ramos e Silva) e do Departamento de Dermatologia da Policlínica Geral do Rio de Janeiro.
2Assistente do Departamento de Dermatologia da Policlínica Geral do Rio de Janeiro.

*Trabalho do Departamento de Dermatologia da Policlínica Geral do Rio de Janeiro (Diretor: Prof. J. Ramos e Silva), apresentando na IX Reunião Anual dos Dérmato- Sifilógrafos Brasileiros (S. Paulo - setembro de 1952).*

Correspondência:
av. Ataulfo de Paiva, 1.079 (Rio)

 

Resumo

Foram estudadas 45 fichas de portadores de eritema fixo medicamentoso, encontradas entre 20.567 doentes dos arquivos dos serviços dermatológicos do Prof. J. Ramos e Silva (Escola de Medicina e Cirurgia e Policlínica Geral do Rio de Janeiro), constatando-se desde logo a baixa freqüência dessa erupção cujo percentual de incidência foi de cerca de 0,2. Dessas 45 fichas retiramos os principais dados que foram expostos num quadro. O sexo mais atingido pelo eritema fixo foi o feminino. A maioria dos doentes era de cor branca. A idade dos mesmos variou de 15 a 66 anos (data do início da doença), notando-se que 80 % dos casos surgiram dos 15 aos 39 anos e 37,7 % dos 15 aos 24 anos. A evolução variou de 1 semana a 6 anos. As localizações mais freqüentes foram os membros, seguindo-se o tronco, os lábios, os órgãos genitais masculinos, as mãos, o pescoço, os pés, a vulva, a mucosa da boca e a face (excluindo os lábios). Quanto à etiologia, o veramon foi o causador do maior número de casos, sendo também fatores causais: o melhoral, a cibalena, a sulfaguanidina, o cessatil, e, em 2 diferentes casos, respectivamente, o irgapirin, o veramon, e o sulfatiazol e a sulfadiazina. Em alguns doentes, conquanto fosse clara a origem medicamentosa, não foi possível apontar com segurança qual a droga causadora. Entre outras doenças dermatológicas, que alguns casos apresentaram, é interessante notar que 3 pacientes eram portadores também de dermatite de contacto, isto é, outro tipo de manifestação alérgica.



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