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Volume 30 Número 1

Trabalhos originais

Estudo bacteriológico experimental de um caso de Lepra Lepromatosa - Nota Prévia


H. C. DE SOUZA-ARAUJO1


1Chefe do Laboratório de Leprologia do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro.

Comunicação feita à Academia Nacional de Medicina, em 23 de setembro de 1954.

Correspondência:
Av. 13 de Maio, 37 - 1º andar (Rio de Janeiro).

 

Resumo

De um leproso lepromatoso (caso de L3), confirmado pela histopatologia e imunologia, foram isoladas e cultivadas 2 amostras de bacilos ácido-resistentes, sendo um cromogênico (amarelo dourado), produzindo película em caldo glicerinado isolado de linfa cutânea e outro isolado de urna suspensão de leproma tratado pela soda tipo eugônico branco cremoso. Essas culturas foram inoculadas em murídeos e em hamsters (Cricetus auratus). Em 3 ocasiões dezenas de larvas de Triatoma infestans foram colocados sobre a pele do doente. Sempre a maioria deles sugou, porém, só os 3 primeiros se mostraram fortemente positivos para bacilos ácido-resistentes. Tal fato é encarado pelo autor como paradoxal, porque em experimentos anteriores a grande maioria desses hematólogos se infestou com o bacilo de Hansen. Não obstante, triturados desses insetos foram inoculados em meios adequados e injetados em animais de laboratório sensíveis. Após injeções intravenosas de 63 cc de Promin (25,0 g. de D.D.S.), o paciente teve um ataque intenso de febre leprótica e foi internado no Leprosário de Ingá, no Estado do Rio de Janeiro.



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