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Volume 53 Número 1

Artigos originais

Casos de Cromomicose Resistentes a 5-Fluorocitosina


CID FERREIRA LOPES1, ROBERTO J. ALVARENGA2, EDUARDO O. CISALPINO3, M. APARECIDA RESENDE4


1Professor Adjunto de Dermatologia da Faculdade de Medicina da U.F.M.G. e Chefe de Clínica da Santa Casa de Belo Horizonte.
2Professor Titular de Patologia Geral da Faculdade de Medicina da U.F.M.G. e Professor de Anatomia Patológica da Faculdade de Ciências Médicas de Belo Horizonte.
3Professor Titular de Microbiologia do I.C.B. da U.F.M.G. e atual Reitor da U.F.M.G.
4Auxiliar de Ensino do Dep. de Microbiologia, Seção de Micologia, do I.C.B., da U.F.M.G.

Trabalho da II Clínica Dermatológica da Santa Casa de Belo Horizonte (Chefe Dr. Cid F. Lopes) e do Instituto de Ciências Biológicas da U.F.M.G., Diretor Prof. E. O. Cisalpino. Apresentado ao III Congresso da Sociedade Internacional de Dermatologia Tropical, em São Paulo SP, 1-5 semtembro 1974.

Correspondência:
Rua Cláudio Manoel, 169 - aptº 203 Belo Horizonte, - MG - 30.000

 

Resumo

Os autores afirmam que a 5-fluorocitosina é o medicamento mais ativo contra a cromomicose; o único que até hoje proporcionou cura real da doença. Todavia, no ensaio terapêutico que realizaram com esse medicamento, em vinte e três doentes, encontraram sete casos que se tornaram resistentes. Relatam como esses casos se tornaram resistentes e citam as associações com outros medicamentos, visando vencer a resistência à 5-FC, sem, entretanto, obter resultado. Informam que a resistência verificada na clínica foi confirmada "in vitro", com amostras colhidas dos casos resistentes. Chamam a atenção para o fato de todos casos resistentes à 5-FC observados serem portadores de lesões extensas e de longa duração de doenças. Seis casos eram causados pela "Fonsecaea pedrosoi" e um pela "Acrotheca aquaspersa" Borelli 1972. A droga utilizada foi muito bem tolerada, mesmo em tempo prolongado de dois a cinco anos de tratamento.



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ISSN-e 1806-4841

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